O protesto liga vários concelhos atravessados pela A23. Foto Luís Tavares/ Reconquista
A Plataforma P’la Reposição das Scut’s na A23 e A25 marcou para esta sexta-feira uma marcha lenta contra as portagens nas autoestradas, que vai partir simultaneamente de Castelo Branco e da Covilhã, com encontro marcado na Lardosa.
O protesto tinha sido anunciado no início de março, na sequência de um fórum organizado na Covilhã por esta plataforma que agrega empresários, sindicatos e cidadãos dos distritos de Castelo Branco e da Guarda. Nessa altura foi anunciada a data de 6 de abril mas a marcha lenta irá acontecer uma semana depois.
Em Castelo Branco a marcha começa pelas 16H00 junto ao estádio do Vale do Romeiro, seguindo pela estrada nacional 18 em direção a Alcains e Lardosa.
A norte o protesto parte pelas 15H30 do Jardim das Artes da Covilhã, passando pelo hospital e seguindo pela nacional 18 em direção à zona industrial do Fundão.
O protesto entra depois pela A23 até Castelo Novo, com regresso à nacional até à Lardosa.
É nesta localidade do concelho de Castelo Branco que fica a sede da Globalvia A23- Beira Interior, a antiga Scutvias.
Em comunicado a comissão organizadora diz que espera “uma forte mobilização da comunidade local em torno de uma questão que afeta a todos, residentes e quem nos visita, trabalhadores e empresas, e que põe em causa o próprio desenvolvimento económico e social da região”.
No encontro onde foi decidida a marcha lenta ficou ainda em aberto um protesto em Lisboa, junto à residência oficial do primeiro-ministro, que segundo a plataforma irá decorrer em abril ou maio.
“A Plataforma de Entendimento relembra que a imposição das portagens além de travar o desenvolvimento socioeconómico do interior, tem contribuído para um aumento significativo da sinistralidade rodoviária nas estradas nacionais desde que as portagens entraram em vigor”, diz a organização.