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Alcains: Depois do queijo de urtigas o esfoliante de azeite

Lídia Barata - 18/05/2017 - 9:54

Os alunos empreendedores continuam a procurar empresas interessadas em dar corpo, em larga escola,  ao seu projeto inovador. Mas outra novidades estão a surgir.  

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Um dos grupos em visita ao Centro de Ciência Viva

Depois dos alunos da Escola José Sanches e São Vicente da Beira terem visto brilhar o seu Queijo de Urtigas, projeto selecionado no âmbito do Prémio Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho, agora é a vez dos alunos do 6.º A de São Vicente da Beira mostrar os seus dotes empreendedores.  Trata-se do projeto, “Do azeite à pele”, que tem como finalidade a produção de um esfoliante capilar natural, usando o que a natureza fornece, tendo como lema "a natureza é uma farmácia para nós".

Ambos os projetos foram apresentados na primeira edição da i9agri, em Castelo Branco, onde fizeram a palestra sobre o desenvolvimento do projeto “Sabores da Nossa Terra”, do qual resultou o queijo de urtigas, mas os alunos também "adquiriram conhecimentos no sector agroalimentar, contactando ainda com possíveis empresas que possam dar continuidade ao projeto e fabricar em grande escala as suas ideias e os seus queijos com urtigas". Aliás, o seu projeto do queijo de urtigas teve grande projeção na mostra final do Prémio Ciência na Escola, tendo inclusive merecido uma prova pelo Primeiro Ministro, António Costa, e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Ainda dentro desta vertente empreendedora, a escola está a desenvolver mais dois projetos, nomeadamente o “Vamos todos Brincar”, que envolve os alunos do 3.ºano e pretende "desenvolver a adaptação de brinquedos já existentes, ou elaborar outros novos, recorrendo a materiais recicláveis, de forma manual ou recorrendo a linguagens de programação adequada e à robótica, para dar vida aos brinquedos, de modo a que todas as crianças possam usufruir de tão elementar direito como é o de brincar". Outro projeto ainda na calha é o “Haja remédio”, este protagonizado pelo pré escolar de Alcains, onde se pretende "desenvolver um herbicida natural para tratar a horta que os avós cultivam com carinho na escola".

Estes projetos contam com a coordenação das professoras Patrícia Santos, Carla Marques e Alda Costa, contando ainda com a ajuda dos professores titulares de cada uma das turmas envolvidas.

 

 

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