A sala encheu para assistir à estreia. Foto Tiago Moura
Cerca de uma centena de pessoas estiveram na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa para assistir à estreia do documentário "Onde as Oliveiras Crescem os Homens Não Morrem", que retrata o projeto "Há Festa no Campo / Aldeias Artísticas".
A iniciativa desenvolvida ao longo de três anos nas aldeias de Barbaído, Chão da Vã, Freixial do Campo e Juncal do Campo, no concelho de Castelo Branco, foi imortalizada em vídeo com a realização de Tiago Moura e Pedro Pires.
"Foi uma estreia maravilhosa e um momento inesquecível o que vivemos na Gulbenkian. Ver tantas pessoas com curiosidade e desejo de ver o filme foi motivo de grande alegria para nós. É mais uma validação do trabalho que aqui temos desenvolvido e dá-nos motivação para continuar este caminho de desenvolvimento das aldeias através de práticas artísticas", dizemos os responsáveis pela Terceira Pessoa, que participaram numa conversa pública entre a equipa do projeto e do filme-documentário, contando ainda com a participação de elementos da Fundação Gulbenkian e um grupo de nove habitantes destas aldeias.
"Foram os habitantes que acolheram o projeto de braços abertos e se envolveram nele de tal forma que agora é algo que lhes pertence inteiramente, fazendo já parte das suas vidas. Isso é uma das grandes conquistas do projeto. É um dos seus pontos mais fortes e isso tem de ser valorizado". Em Lisboa estiveram também alguns naturais das aldeias que residem foram delas.
O documentário inicia agora o percurso por outros locais.