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Bikedrone: Quem me salvou foi um gasolineiro…

Daniel Machado - 12/05/2017 - 16:46

Percorri uma centena de quilómetros entre Carrouges e Le Mans. Tomei a decisão de chegar a esta cidade mítica do automobilismo.

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Um milhar de quilómetros cumpridos antes de chegar a Le Mans

Os domingos em França são desestabilizadores para os meus limites económicos diários. Está tudo fechado. Facilmente acabo os mantimentos e se vejo uma superfície comercial aberta, lá se vai a média dos 10 euros.

Este último, dia de eleições presidenciais, foi perfeito para pedalar. Mas tive que pedir, literalmente, ajuda para encontrar pão. Quem me salvou, desta vez, foi um gasolineiro, que me facultou água quente para confecionar uma sopa e fazer café.

Percorri uma centena de quilómetros entre Carrouges e Le Mans. Tomei a decisão de chegar a esta cidade mítica do automobilismo. Para ficar uns dias. Tenho de adiantar o tal relatório para a Universidade, sobre carros. Este é o local ideal. E inspirador. Vou ver à Universidade de Le Mans se têm estadia para estudantes estrangeiros, como acontece no Reino Unido.

As baguetes têm sido o prato do dia. A única vez que tentei comer num restaurante por 10 euros, fui à casa de banho e quando voltei à mesa já não fui servido, porque passava da hora…

Ao final dos dias não encontro onde carregar o smartphone. Tem sido um problema. Assim como as condições climatéricas adversas. O que me vale, neste aspeto, é o equipamento térmico e impermeável

Na ligação a Le Mans, fiz uma paragem para desfrutar da Catedral de Sées, uma obra emblemática da arte gótica na Normandia. Retenho também o Château de Carrouges. Magnífico. Com estas variações atmosféricas, quando cheguei parecia o filme do Drácula e, no fim, o castelo de uma princesa.

Para completar: cheguei aos 1000 km percorridos quando faltavam oito para Le Mans.

 

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