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Igreja: Conferência Episcopal esteve reunida

- 30/11/2017 - 9:30

Do comunicado final da 193.ª assembleia dos bispos portugueses destacam-se temas como a preparação para o matrimónio, a formação nos seminários e a situação das instituições sociais e educativas.

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Do comunicado final da 193.ª assembleia dos bispos portugueses destacam-se temas como a preparação para o matrimónio, a formação nos seminários e a situação das instituições sociais e educativas.
Os bispos portugueses estiveram reunidos em Assembleia Plenária de 13 a 16 de novembro.
Um dos assuntos que teve maior atenção dos bispos nesta assembleia foi a preparação para o sacramento do matrimónio. Promovendo uma leitura, á luz da Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”, os bispos portugueses declaram, no seu comunicado final, que a preparação para o matrimónio deve ser expressão da comunidade cristã como “família de famílias”. Uma comunidade que “toma a iniciativa, com criatividade e beleza, de anunciar o Evangelho da família; que se envolve e acompanha na preparação dos membros da comunidade na iniciação à vida familiar, na integração das famílias nas estruturas paroquiais da pastoral familiar, no acompanhamento pessoal e no discernimento vocacional; que sabe esperar frutos e festejar em comunidade” – pode ler-se no comunicado.
Tema também objeto da reflexão dos bispos foi a nova Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis, da Congregação para o Clero. Um texto que realça três palavras-chave: humanidade, espiritualidade e discernimento, assumindo o objetivo de procurar que os Seminários formem discípulos missionários. O comunicado da CEP recorda que a formação nos Seminários deve partir de quatro características distintivas: única, integral, comunitária e missionária. Por sua vez essa mesma formação inclui quatro etapas: propedêutica, estudos filosóficos (ou do discipulado), estudos teológicos (ou da configuração), pastoral (ou síntese vocacional).
No comunicado final desta assembleia plenária da CEP os bispos portugueses referem que são muitas as “instituições sociais e educativas” que vivem “graves dificuldades”. A este propósito recordam o “princípio da subsidiariedade” que poderá levar “o estado a respeitá-las e apoiá-las, não criando concorrências desnecessárias”.
Segundo os bispos, o Estado poderá, desta forma, atender “aos direitos” dos profissionais e das famílias” das instituições sociais e educativas.

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