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Castelo Branco: Olhar pelo passado, projetar o futuro

Helder Henriques - Membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco - 10/08/2017 - 10:06

Castelo Branco vive tempos de dinâmicas fortes onde se valorizam as pessoas, a sua identidade e, claro está, a sua memória.

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Castelo Branco vive tempos de dinâmicas fortes onde se valorizam as pessoas, a sua identidade e, claro está, a sua memória. A este propósito, há duas semanas (entre 23 e 29 de julho) verificou-se um dos momentos áureos da estratégia de desenvolvimento cultural levada a cabo pelo atual timoneiro da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia. 
No dia 25 do mês passado foi inaugurada uma obra desejada, e merecida, há muito pelos Albicastrenses e que agora foi concretizada: o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco. Este novo equipamento, como já foi noticiado pelos vários órgãos de comunicação social, assume o objetivo de preservar aquele que, para a jornalista Maria João Costa (da Rádio Renascença), é o tesouro de Castelo Branco. 
De facto, o nosso bordado tem um potencial enorme na promoção e divulgação do concelho de Castelo Branco. Cada fio de seda que cruza o linho representa uma forma de sentir Castelo Branco. Este Centro de Interpretação, cujo investimento foi cerca de 500 mil euros, constitui mais uma peça de um eixo de valorização do Município que faz parte da estratégia de desenvolvimento do atual executivo desde há muito tempo. 
O executivo do Partido Socialista do Município de Castelo Branco foi ousado e soube aliar a tradição com a modernidade, o trabalho manual com as novas tecnologias e, sobretudo, distinguir esta nobre arte de saber fazer o bordado que nos identifica e singulariza no nosso país e além-fronteiras. 
Não obstante, o final do mês passado ficou marcado por mais um momento de emoção e de enorme alegria. Perspetivando, a autarquia Albicastrense, o concelho como um todo, onde não há diferenças no investimento que é realizado, seja na cidade de Castelo Branco ou nas suas freguesias, foi inaugurado, no dia 29 de julho, o novo Museu dos Têxteis na União de Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo.
Este investimento, na ordem de um milhão de euros, distingue-se e fundamenta a estratégia desenvolvida pelo presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco no que concerne à sua visão para a construção de um concelho mais dinâmico e, simultaneamente, equilibrado (entre cidade e freguesias) no que respeita ao investimento realizado.
O Museu dos Têxteis constitui um orgulho para todos os homens e mulheres que trabalharam ou viveram aquela realidade. Esta foi uma ideia ousada do executivo do Partido Socialista que pensou na memória de tantos trabalhadores que ali exerceram habilmente o seu trabalho, construíram histórias de vida ao redor daqueles teares e dos processos de tecelagem e fiação.
 Hoje o Município de Castelo Branco está mais rico! A nossa memória coletiva, a nossa identidade, o nosso sentir e viver Castelo Branco está salvaguardado, de boa saúde e recomenda-se. 
Porém, este não é o ponto final. Pelo contrário, o desafio passa agora pela dinamização dos espaços recentemente inaugurados, e todos os outros, e por torná-los cada vez mais atrativos e apetecíveis aos potenciais turistas e circuitos turísticos nacionais e internacionais. Este caminho está a ser feito, vai continuar a ser realizado no futuro, porém todos sabemos que Roma e Pavia não se fizeram num dia. 
É preciso muito trabalho! E, se há coisa que ao longo destes quatro anos enquanto membro da Assembleia Municipal percebi é que executivo do Partido Socialista não teme o trabalho! Pelo contrário, foi capaz de cumprir com os seus compromissos e em muitos casos ir mais além do que inicialmente previsto. 
Apesar dos investimentos realizados, a Câmara Municipal de Castelo Branco recebeu no final do mês de julho, uma vez mais, o reconhecimento devido. Foi considerada das melhores autarquias na gestão dos dinheiros públicos no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses. A sustentabilidade financeira da Câmara Municipal de Castelo Branco deve orgulhar-nos a todos. 
Esta boa gestão indica que estamos em boas mãos, que o município sabe aproveitar as oportunidades de financiamento dos diferentes quadros de apoio (nacionais e europeus) e que, por outro lado, também tem capacidade de investimento para realizar obras (materiais e imateriais) de forma a melhorar a qualidade de vida dos munícipes e a deixar orgulhosos todos os Albicastrenses. 
Estas evidências constituem a expressão de uma estratégia bem montada, ousada, conseguida e com sentido de bem coletivo.
Castelo Branco tem futuro! Vamos continuar! 

COMENTÁRIOS

JJ Carvalho de Sousa
à muito tempo atrás
Concordo perfeitamente que Castelo Branco é uma terra de futuro, assim os seus representantes a saibam projectar e dinamizar, mas não só os seus representantes, todos nós albicastrenses, temos obrigação. Não conheço ainda o Museu da Seda, mas quero já deixar aqui uma deixa !... Porque não inserir-se no mesmo, que tem tudo a ver, um Borboletário? Com uma comissão organizada de angariação de fundos, para este fim, e que mais tarde poderia servir para situações similares, em prol da cidade, que todos nós tanto amamos. Terei todo o prazer se um dia a ideia vingar, fazer parte da mesma.