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Castelo Branco: As colheitas dependem das sementeiras

Carlos Almeida- Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Castelo Branco - 12/01/2017 - 14:11

O nosso posicionamento na política passa por uma atitude construtiva. Propor e encontrar soluções pensando, sempre, nas pessoas.

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1.O nosso posicionamento na política passa por uma atitude construtiva. Propor e encontrar soluções pensando, sempre, nas pessoas. Em qualquer organização elas devem estar no centro da ação. Contudo, deveremos ter o discernimento para identificar o que está mal e a coragem para o denunciar. Existem vários indicadores, de entidades idóneas, que são muito preocupantes para o Concelho de Castelo Branco. 
2.Em Portugal, como em qualquer outro País, a aceleração da internacionalização da economia constitui uma condição necessária para afirmação de um Concelho/Cidade. As razões que levam os Concelhos/Cidades a triunfar têm mais a ver com o seu capital humano do que com as suas infraestruturas físicas. Triunfará quem melhor conjugar economia, emprego, segurança e poder. Numa análise comparativa das exportações dos Concelhos no interior do País no ano de 2015, Castelo Branco apresenta 36.871.520 euros, valor muito inferior a todos os outros! Porquê? Porque a política Camarária persiste em ter recursos imateriais frágeis, em criar um maior número possível de dependências para poder controlar e mostra-se receosa face à iniciativa privada. Não tem uma política de captação de investimento. Estamos a perder para todos.
3. Queremos fixar pessoas? Queremos mais e melhor emprego? Queremos melhorar o nosso nível de vida? Então temos de mudar a política económica municipal. Se quisermos ser competitivos e criar empregos temos que diversificar a economia, ter recursos humanos qualificados e estimular a fixação de empresas. Só assim estaremos melhor posicionados para atingir outros objetivos como reduzir a pobreza, minimizar as desigualdades e oferecer condições condignas na saúde, ambiente e educação. 
4. É preciso semear para colher! Com níveis tão baixos de investimento e de captação de empresas será expectável que em 2015 tenhamos uma repetição dos dados de 2013 (Fonte: PORDATA) no que diz respeito ao ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem que em Castelo Branco era de 884.50 euros. Valor inferior, quer ao da média nacional 1.093.30 euros, quer de todas as Cidades anteriormente referenciadas (exceto Vila Velha de Rodão e Covilhã). 
5. O debate público degradou-se muito, nos últimos anos, em virtude dos factos terem perdido importância. O discurso político tem que ser confrontado com os factos. Castelo Branco terá que ter uma política favorável à economia, à iniciativa e ao capital humano. Temos de dar estímulos à criação de riqueza, à produção e à circulação de valor. Isso exige a definição de metas. Execução de políticas para as alcançar. A nossa ambição é tornar o nosso Concelho o mais exportador do interior do País. A não ser assim, é a nossa sobrevivência coletiva que está em causa. 

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