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Castelo Branco: PCP pede auditoria à Câmara Municipal

José Júlio Cruz - 19/07/2018 - 9:30

A posição foi tomada a propósito das "notícias relacionadas com a atuação do presidente da Câmara".

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Os comunistas também pedem celeridade às investigações em curso

A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP acaba de pedir a realização de uma auditoria à Câmara Municipal albicastrense em nome da legalidade e da transparência. A posição foi tomada na passada semana a propósito das "notícias relacionadas com a atuação do presidente da Câmara", conforme revela um comunicado enviado à comunicação social.

No mesmo documento pode ler-se que "o provável favorecimento a diversas empresas associadas a inúmeros familiares do próprio presidente da Câmara, vieram adensar ainda mais o clima de incerteza e desconfiança que há muito se vinha manifestando em variados setores da população, tanto no concelho como na cidade". Nesse sentido, o PCP "defende que as investigações no âmbito do processo ao Presidente da Câmara de Castelo Branco devem ter um caráter mais abrangente" e é aqui que este partido entende dever "ser feita uma auditoria à Câmara Municipal em nome da legalidade e da transparência".

A tudo isto acresce-se o facto de, segundo os comunistas, "a conduta do presidente em várias áreas de atuação, intervenção e gestão do município mais parecer querer regressar a um passado que deixou marcas altamente negativas tanto no aspeto financeiro, como no plano urbanístico, marcas ainda hoje bem visíveis, que condicionaram e vão continuar a condicionar o desenvolvimento harmonioso da cidade e do concelho".

"Um regresso ao passado, com alguns, os mesmos de sempre, a somarem milhões, e a população em geral a ficar mal servida. Veja-se o número elevadíssimo de habitações para reabilitar no Centro Cívico e na Zona Histórica", especifica o documento enviado à imprensa.

Como o autarca, no entender deste partido, "continua a não dar respostas convincentes, poupando as palavras nos órgãos autárquicos, para depois a imprensa local divulgar o que não disse aos deputados municipais, o que é a todos os títulos lamentável, desrespeitoso e antidemocrático" e sabendo que "o assunto foi enviado para a Procuradoria Geral da República e que foi aberto um inquérito; tendo ainda em linha de conta que, mais recentemente, o processo foi entregue ao Departamento de Investigação Penal de Coimbra", o PCP vem por fim exigir "uma maior celeridade na atuação das autoridades responsáveis e uma maior abrangência nas averiguações".

 

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