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Castelo Branco: Sindicato diz que salários nas Pastelarias Barata continuam em dívida

Reconquista - 18/01/2017 - 16:56

O sindicato diz que os salários continuam em atraso e que a administração encerrou os locais de trabalho. Trabalhadores fizeram greve em dezembro.

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A empresa atravessa dificuldades há vários meses. Foto arquivo Reconquista

A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) emitiu esta quarta-feira, dia 18, um comunicado sobre a questão dos trabalhadores das Pastelarias Barata, em Castelo Branco, onde se refere que "depois de exercerem o seu direito à greve no dia 24 de dezembro, entraram num processo de suspensão de contrato de trabalho, a Administração não lhes paga os seus salários, colocando assim em causa a sua sustentabilidade e das suas famílias".  

Diz a USCB que "a posição da Administração foi a do encerramento dos locais de trabalho, sem que se saiba o que irá fazer de futuro, caso algum dos trabalhadores(as) queira regressar ao trabalho por sua iniciativa, assim a lei o determina, não terá acesso ao seu local de trabalho".

"Estes trabalhadores (as) já vinham a ser ameaçados com a possível decisão da administração, de não ter dinheiro para lhes pagar salários, tendo-lhe até sido feito várias vezes em 2016, propostas para prescindirem dos seus postos de trabalho, sem receber o valor da indemnização a que têm direito por Lei", refere também o comunicado, acrescentando que "a pressão psicológica a que estes trabalhadores(as) foram sujeitas, resistindo a todas as tentativas de assédio moral, faz com que hoje, depois de se sindicalizarem e manterem informadas dos seus direitos, possam ainda lutar na justiça por eles".

Entre outros considerandos, os sindicalistas concluem que "não foi certamente pelos trabalhadores(as) terem exercido o seu direito à greve no dia 24 de dezembro, pelas razões mais que justas, falta de pagamento do salário do mês de novembro e o subsídio de Natal, que a empresa entrou em dificuldades, porque elas já existiam e se arrastavam, com o desejo manifesto da administração de os despedir sem lhes pagar os seus direitos", pelo que "para que a verdade seja resposta sobre os factos que os levaram a esta situação os trabalhadores(as), exigirão os seus direitos na justiça, caso não lhes sejam pagos os créditos em dívida".

 

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