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Castelo Branco: Templários inspiram montras do comércio tradicional

José Furtado - 17/06/2018 - 9:00

O trabalho resulta da colaboração entre a Esart e a ACICB- Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa.

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O programa contemplou este ano a avenida Nuno Álvares. Foto Luís Tavares/ Reconquista

Os templários subiram ao castelo mas também andaram pela avenida Nuno Álvares.

O tema inspirou os alunos da Escola Superior de Artes Aplicadas a criarem os elementos que durante as próximas semanas vão decorar as montras de várias lojas do comércio tradicional .

O trabalho resulta da colaboração entre a Esart e a ACICB- Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, que promovem esta ação há vários anos.

“Este ano optamos pelo tema dos templários, que nos foi sugerido pela associação que quer fazer esta ligação com a feira” que decorreu no fim-de-semana, explica Liliana Neves, da Esart.

“Eles deslocam-se para falar com os responsáveis de cada uma das lojas e apresentar as suas propostas, para obter o aval. Eles executam os objetos para as montras e no dia da montagem tentamos fazer o melhor possível”.

Os materiais são bastante simples, uma limitação que obriga a puxar pela imaginação.

Daniela Elias, aluna do 2.º ano de Design de Interiores e Equipamento, trabalhou com as colegas um revestimento utilizado em construção, que é barato.

“As pedras e a malha do traje dos cavaleiros foi o nosso ponto de partida”, conta esta aluna da Esart. A hipótese de contactar com os comerciantes é um aliciante face ao trabalho na sala de aula.

“Estar cá fora é muito melhor. Aprendemos muito melhor no contacto com o cliente. Temos propostas reais e desafios reais”.

Se no caso de Daniela e das colegas calhou uma loja de moda, Mariana Viegas e a restante equipa ficaram com um estabelecimento que vende produtos como cigarros eletrónicos. Também aqui optaram por simplificar.

“Fomos buscar o básico, que é o castelo e as pedras. Não é nada fácil. Perguntamos o que eles gostariam de ter exposto e se tinha alguma sugestão”, explica esta aluna. Espuma, cartão e papel foram os materiais utilizados.

Liliana Neves diz que para além da utilização de materiais baratos há também muita reciclagem, incluindo de trabalhos anteriores. Algo que é também uma demonstração para o comércio tradicional que é possível ser diferente com pouco.

“Não estamos a falar de grandes marcas com um marketing pré-definido. Aqui somos nós que fazemos esse processo e tentamos demonstrar que podemos fazer montras diferentes com um baixo custo”.

 

 

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