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Castelo Branco: Um honroso craque da Física

José Furtado - 28/07/2019 - 12:09

José Filipe Afonso venceu uma menção honrosa na competição internacional realizada em Israel. Agora prepara-se para chegar à universidade.

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Diploma foi conseguido em Tel Aviv com centenas de jovens em competição. Foto José Furtado/ Reconquista

Tem 18 anos, está prestes a entrar no ensino superior e é provável que venha a frequentar um curso ligado à Física.

José Filipe Afonso regressou há pouco de Israel onde esteve a representar Portugal nas Olimpíadas Internacionais da Física.

Este albicastrense fez parte da comitiva portuguesa de cinco alunos, cuja preparação levou meses.

Depois de ter ficado em segundo lugar nas Olimpíadas Regionais da Física realizadas em Coimbra e da menção honrosa na final nacional, o finalista da Escola Secundária Nuno Álvares empenhou-se durante seis meses no aprofundamento dos conhecimentos.

Às exigências dos dois últimos períodos do 12.º ano juntou uma formação intensiva aos sábados, deslocando-se uma vez por mês a Coimbra, para frequentar a Escola de Física para Jovens, também conhecida como projeto Quark!.

“Tivemos aulas com professores universitários, muito simpáticos e empenhados, que nos disponibilizaram todos os materiais necessários para realizarmos as provas de seleção em maio”, lembra em conversa com o Reconquista.

Nesse mês foram selecionados os cinco melhores alunos para as Olimpíadas Internacionais da Física e mais quatro para a competição ibero-americana.

O trabalho com a escola Quark! foi intensivo “e conseguimos ter uma preparação mais equiparada a outros países e isso garantiu-nos a Portugal ter três menções honrosas em cinco participações”. A sua foi uma delas.

Estudar Física era para ele um exercício regular, que desde janeiro só ficou mais intenso.

Esta experiência de preparação da escola Quark! ajudou-o também a perceber aquilo que o espera dentro de pouco tempo, quando entrar pela porta da universidade.

“Os conceitos são apresentados de uma forma mais rigorosa, detalhada e complexa que no ensino secundário”.

Sem esse calo “teria sido muito difícil”. Nas olimpíadas internacionais os participantes foram confrontados com provas de calculo matemático equivalentes ao primeiro grau universitário.

Para José Filipe Afonso o interesse pela Física surgiu durante o ensino básico e secundário, em que diz ter tido a sorte de se cruzar com professores que o cativaram para estas áreas.

Um interesse que foi aumentando aliado à possibilidade de participar em competições.

A experiência em Israel foi também rica de outro ponto de vista, já que para além de Tel Aviv pôde conhecer Jerusalém e o Mar Morto.

Agora que está a um passo do ensino superior, o jovem diz que o futuro “vai ser certamente ligado à Física, que me despertou o interesse.

Ainda não tenho uma ideia totalmente definida mas talvez engenharia aeronáutica”.

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