Catarina Furtado dá a cara pela poupança da água

José Furtado - 22/03/2018 - 16:27

  VÍDEO  A apresentadora e atriz, que tem raízes na região, trouxe a Castelo Branco a viagem da Doce Gotinha.

Catarina Furtado dá a cara pela poupança da água. Foto Luís Tavares/ Reconquista

Chama-se doce gotinha e é a protagonista de um espetáculo para o público infantil, que anda pelo país.

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água o projeto “Doce Gotinha, Uma Grande Viagem” fez escala no Cine Teatro Avenida, juntando em palco Emanuel de Andrade ao piano e as vozes de José Pedro Gil e de Catarina Furtado.

A apresentadora assume neste projeto o papel de atriz e o gosto de contactar com as crianças.

“É um projeto que fazemos com a convicção que podemos de facto influenciar positivamente ao respeito pelos recursos da natureza”, disse ao Reconquista no final da apresentação, que reuniu cerca 400 crianças de escolas de Castelo Branco.

O convite foi feito pela Câmara Municipal de Castelo Branco

Em apenas meia hora conta-se a história da gotinha, recorrendo à projeção das ilustrações que prendem a atenção dos miúdos.

Catarina Furtado espera que o projeto seja capaz de lançar uma semente da educação para a cidadania e do respeito pelo ambiente, que espera ver continuado pelas novas gerações.

As crianças têm a capacidade de influenciar os pais e do diálogo com elas apercebe-se que estão atentas aos erros que cometem.

“De certeza absoluta que eles chegam a casa e vão contar o que aprenderam”.

A apresentadora da RTP, que é há vários anos embaixadora do Fundo das Nações Unidas para a População, tem viajado por continentes como o africano, onde o acesso à água é um luxo.

Esse contacto mudou também a sua relação com a água.

“Eu nunca mais na vida tomei banho sem agradecer, porque nós não temos a noção do quão precioso é a água”.

O espetáculo em Castelo Branco foi também o regresso a uma cidade que conhece bem e em relação à qual “tenho imenso carinho”.

Filha do jornalista Joaquim Furtado, que nasceu em Penamacor, Catarina passou momentos da infância e adolescência na região.

E não regressou a Lisboa sem levar queijos, um pedido do pai.