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Colégio S. Fiel não pode ficar esquecido

Reconquista - 20/09/2017 - 18:21

A Câmara de Castelo Branco, com o Governo e a Turismo Centro de Portugal estão a reavaliar o Colégio de São Fiel, para que o mesmo possa vir a ser posto a concurso no âmbito do programa Revive.

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A Câmara de Castelo Branco, com o Governo e a Turismo Centro de Portugal estão a reavaliar o Colégio de São Fiel, para que o mesmo possa vir a ser posto a concurso no âmbito do programa Revive. Um programa através do qual o Estado disponibilizava aquele imóvel para poder ser utilizado por privados para projetos turísticos. A novidade foi avançada, esta terça-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, durante a apresentação do livro "De Seminário para meninos órfãos de ambos os sexos a Colégio de S. Fiel (1852-1910)", da autoria do investigador Leonel Azevedo.

A necessidade de se reavaliar o património resulta do facto de um violento incêndio o ter consumido. "Estamos a olhar para o futuro e procurando fazer algo de útil", disse, depois de recordar "a importância que o Colégio de São Fiel teve na região e no país" e de ter referido que "perante o incêndio daquelas dimensões nada podia ser feito".

O livro foi apresentado esta terça-feira, numa cerimónia que reuniu muitos amigos do Colégio de São Fiel, como o ex-Presidente da República, Ramalho Eanes, o ex-ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo (que apresentou a obra), o embaixador José Gregório Faria, o ex-presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, e o ex-presidente das câmaras de Idanha-a-Nova e Castelo Branco, Joaquim Morão, entre outras personalidades.

Na sessão, o atual presidente da Fundação, Guilherme de Oliveira Martins, destacou a importância "histórica do Colégio de São Fiel". Eduardo Marçal Grilo, lembrou que este "é um livro livros", sublinhando que "O Colégio é demasiado importante para ficar esquecido".

Com a chancela da RVJ Editores, o livro cumpre no entender de Eduardo Marçal Grilo, "quatro objetivos principais: descreve a história do Colégio de S. Fiel; dá-nos elementos de grande importância para a história da educação dos jesuítas em Portugal; contribui para a história do ensino dos jesuítas em Portugal; e abre-nos o espírito para outros livros e outras leituras". Sobre o Colégio, e o que a obra retrata, Eduardo Marçal Grilo destacou também a qualidade intelectual e humana do seu corpo docente.

O livro, que surge ao público com o alto patrocínio da Câmara de Castelo Branco, constitui uma aturada investigação de Leonel Azevedo, tem um total de 480 páginas impressas a cores, e apresenta ainda dois encartes também impressos a cores. O autor sublinhou também o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e lembrou que com esta edição, "abriram-se muitas pistas", e que há muitos "fundos para investigar quer em Portugal, quer no estrangeiro". Leonel Azevedo recordou o desafio que lhe foi lançado pelo Grupo de Amigos de São Fiel para esta investigação, lembrando que a mesma teve início durante a presidência de Joaquim Morão na autarquia albicastrense. Em 2018, o autor pretende lançar o segundo volume da obra.


 

COMENTÁRIOS

conde da gardunha
à muito tempo atrás
Deixem passar mais uns mesitos e vamos ver se estes senhores se lembrarão mais do Mártir Colégio de São Fiel.