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Coletividade: Escalos de Cima não está para futebóis

Artur Jorge - 12/08/2019 - 9:54

Polidesportivo do Campo Viscondessa do Alcaide está um “brinquinho”. Direção de Alexandre Pereira privilegia a recreação e a dinamização social.

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Viscondessa do Alcaide tem agora um polidesportivo de grande funvionalidade

Quando em meados de julho foi oficializada a requalificação do polidesportivo e das áreas envolventes, infraestruturas afetas ao Campo de Jogos Viscondessa do Alcaide, em Escalos de Cima, a direção do CDREC, liderada por Alexandre Pereira, cumpria um dos desideratos da sua linha de ação.

O parque desportivo, que já anteriormente tinha recebido beneficiação ao nível das instalações sanitárias e de arborização, está hoje (muito) mais funcional e preparado para receber várias modalidades, que não apenas o futsal. O presidente do Clube Desportivo e Recreativo de Escalos de Cima, há mais de dois anos no cargo, não esconde satisfação pelo passo dado: “Desde que assumimos a direção do clube, que tínhamos em mente esta obra. Numa primeira candidatura ao Programa de Reabilitação de Infraestruturas Desportivas (PRID), não fomos contemplados. Fizemos outra em 2018, não indo tão longe na pretensão. Fomos atendidos. Exigiu também investimento do clube e da própria autarquia”.

O polidesportivo descoberto está de cara lavada. Integralmente. “Era um espaço com mais de 35 anos, dos primeiros construídos no concelho. Apresentava sinais de degradação”, explica Alexandre Pereira. Um torneio de futsal, para equipas seniores e juvenis, pautou a estreia do requalificado equipamento, mas os dirigentes do CRDEC já projetam outras iniciativas. “Queremos promover o desporto em condições. O espaço está dotado também para a prática de ténis”, adianta Alexandre Pereira.

São as valências recreativas e sociais que pautam a atual esfera de ação da coletividade. O futebol federado, que já foi uma bandeira em Escalos de Cima, não está nas cogitações. “A despeito de até termos alguma almofada financeira, seria um projeto a curto prazo. Não nos interessa. O panorama do futebol distrital não é animador, cada vez com menos equipas. Há investimentos consideráveis e um desequilíbrio de forças enorme. Estamos numa aldeia, cada vez com menos população fixa. Se tivéssemos um número razoável de jovens da terra para integrar a equipa, ainda poderia fazer sentido. Mas não!”.

A Rota das Adegas, iniciativa que mobiliza mais de duas centenas de pessoas, o cicloturismo, e outros momentos de caráter social, inserem-se no plano traçado pela equipa dirigente. Mas Alexandre Pereira não esconde outra obra que gostaria de ver concretizada: a requalificação da sede social. “Ainda não há uma estratégia definida, apenas pontos de vista”. Os escalenses aprovam as medidas e o número de associados cresce: “Quando entrámos eram cerca de uma centena. Já vão nos duzentos e tal. O feedback é positivo”.

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