Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Denudata: Pedro Mexia apresenta livro que encerra exposição

Lídia Barata - 21/06/2018 - 8:00

O lançamento do livro de poesia Denudata, de Gonçalo Salvado a 1 de julho, pelas 18H00, na Casa Amarela – Galeria Municipal, no ex-edifício dos CTT, marca o encerramento da exposição Amor, Única Chama, de esculturas, cerâmicas e desenhos de Francisco Simões. 

Partilhar:

Pedro Mexia vai apresentar o último livro de Gonçalo Salvado

O lançamento do livro de poesia Denudata, de Gonçalo Salvado a 1 de julho, pelas 18H00, na Casa Amarela – Galeria Municipal, no ex-edifício dos CTT, marca o encerramento da exposição Amor, Única Chama, de esculturas, cerâmicas e desenhos de Francisco Simões. A obra agora dada à estampa também é ilustrada com desenhos inéditos do escultor Francisco Simões e tem ainda fotografias de Manuel Magalhães, com prefácio do poeta brasileiro Carlos Nejar e um texto de abertura de Maria João Fernandes, comissária da mostra que ali tem estado patente.

O livro será apresentado pelo mediático Pedro Mexia que, acerca da poesia de Gonçalo Salvado já escreveu o seguinte: “Gonçalo Salvado insere-se na tradição mais rica da poesia portuguesa que é também a mais exigente: a tradição do lirismo amoroso (…) numa fecunda linha de erotismo casto, que tem o seu expoente máximo no Cântico dos Cânticos. (…) Este percurso ao mesmo tempo genuinamente vivencial e rigorosamente poético, vive do fulgor que se atinge pela brevidade, pela dispersão e que traduz, sem sentimentalismo meramente retórico, um total empenhamento amoroso”.

O livro Denudata tem chancela da RVJ Editores, uma edição apoiada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, contando por isso a sua apresentação com as presenças do autor e do autarca albicastrense.

Carlos Nejar, no seu prefácio, realça que a poesia de Gonçalo Salvado “não se volta apenas ao amor como tema, ou busca, ou obsessão, é desnudez da linguagem, sede se despindo em corpo e corpo que se perfaz em alma. Pois se o corpo é luz, o firmamento sabe ser a perfeição do encontro. Num estado de êxtase, sendo esse mesmo corpo, uva, vinho no lagar dos sentidos”.

Já no seu texto de abertura, Maria João Fernandes também destaca que “a mulher na poesia de Gonçalo Salvado representa a maior luz, a maior energia possíveis, mistério capaz de inspirar, como o sagrado, terror e maravilha. É plenitude do ser devolvido à sua mágica essência que cintila numa luz total e transfigurante que em si abarca a noite”.

COMENTÁRIOS