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Desporto/Economia: Sequeira expôs o deve e haver dos números

Artur Jorge - 08/03/2018 - 10:15

António Sequeira, presidente da Escuderia Castelo Branco, expôs alguns números no “Aqui, Nós Fazemos Assim”.

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Participantes no Aqui, Nós Fazemos Assim, onde se debateu a relação entre desporto e economia

António Sequeira, presidente da Escuderia Castelo Branco, expôs alguns números no “Aqui, Nós Fazemos Assim”. Por exemplo o Enduro do Campeonato do Mundo, que se realiza na cidade albicastrense, custa 85 mil euros. Traz mais de duas centenas e meia de pilotos, mais equipas de assistência e acompanhantes. “Só em alojamento duas noites garantem um retorno de 65 mil euros. Mais 93 mil euros para a restauração e 90 mil em combustíveis”.

Estes números resultam de estudos encomendados a instituições neutras. O clube sedeado em Castelo Branco tem quantificado o impacto económico de todas as suas provas e o movimento que geram. “Tentem marcar um quarto em Idanha-a-Nova no fim-de-semana da baja, a 7 e 8 de setembro. Vai ser difícil. E com preços extremamente inflacionados”, atirou o dirigente. Por outro lado insistiu na ideia que os agentes diretamente beneficiados com a dinâmica contribuam para ela. Neste aspeto, a restauração é a que menos sensível se tem revelado.

António Sequeira quer chamar para as suas provas os produtores regionais e ainda não conseguiu essa sensibilização. “Eles têm os produtos e nós os clientes”, reforçou. Neste contexto, Sequeira não descansa enquanto não conseguir decorar o carro ‘0’ do melhor rali do CNR com o Bordado de Castelo Branco.

O kartódromo em construção do Lanço Grande é aguardado com expetativa, pela localização geográfica. A aproximação a Espanha será explorada. “Há aqui um universo de 500 mil pessoas que poderão ser nossas clientes”, acentuou.

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