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Distrital: Moradias quer ouvir as bases do PSD

José Furtado - 24/06/2018 - 16:34

O candidato que desafia a liderança de Manuel Frexes diz que o atual presidente é responsável pela desorganização do partido.

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Candidato esteve em Penamacor. Foto José Furtado/ Reconquista

Ouvir os militantes, estejam eles na distrital ou na mais remota das concelhias. Esta é a ideia central do programa de Paulo Moradias na candidatura à liderança da comissão política distrital do PSD, que vai a votos em julho. O candidato que desafia a liderança de Manuel Frexes diz que o atual presidente é responsável pela desorganização do partido que, insiste, teve nos últimos anos uma sangria de militantes com quotas pagas.

Paulo Moradias escolheu Penamacor para dar a conhecer o conteúdo programático da sua candidatura. Na sua opinião o concelho espelha o que de mal foi feito pela atual liderança no processo das autárquicas de 2017, quando o PSD decidiu não apresentar listas em nome próprio. O PS acabou por vencer com o melhor resultado em 20 anos. Para Paulo Moradias “há uma forte necessidade de reorganização do partido e de fazer muita coisa de forma diferente”. E desde logo isso passa por ouvir os militantes de base.

“Há eleitos que nunca tiveram uma reunião com o presidente da comissão política distrital”, diz Moradias, que acusa também a atual direção de durante três anos e meio, num período que coincidiu com as eleições autárquicas, não ter promovido assembleias distritais, o órgão onde os militantes discutem os assuntos do distrito.

“O PSD deixou de mostrar a sua massa crítica e o que pensa. Vamos apenas sabendo avulso o que pensa o seu presidente”, diz o candidato. Paulo Moradias acusa também a atual liderança de não ter peso no partido, dando como exemplo a ida das jornadas parlamentares sobre o interior para a cidade da Guarda. No entender do candidato, Manuel Frexes tem responsabilidades acrescidas por, além de presidente da distrital, ser também deputado por Castelo Branco.

O programa que Moradias propõe para liderar a distrital do PSD é simples mas “objetivo e executável”, que pode ser aproveitado por quem quere que ganhe a distrital e também para as legislativas. “Espero que seja bem aproveitado por quem, daqui a um ano, for nosso representante na Assembleia da República”.

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