Os medidores de velocidade de conexão que encontramos na web hoje em dia podem ser fieis ou não. Os bons testes de velocidade podem ser boas ferramentas para medir o rendimento de uma conexão, mas deve-se ter muito cuidado quando a usemos, pois às vezes alguns podem dar-nos falsos resultados.
Os medidores de velocidade de conexão que encontramos na web hoje em dia podem ser fieis ou não. Os bons testes de velocidade podem ser boas ferramentas para medir o rendimento de uma conexão, mas deve-se ter muito cuidado quando a usemos, pois às vezes alguns podem dar-nos falsos resultados.
Conhecer e confiar numa página que tenha um bom speed test é a melhor coisa que tem a fazer sempre que quiser checar sua velocidade de internet.
Para entender por que isso acontece, primeiro devemos saber como é arquitetura da Internet e como funcionam estes testes. Deste modo saberemos como realizá-los corretamente.
Speedtest - Como funciona?
O funcionamento de um teste de velocidade, segundo explica Velocidade.pt, é bastante simples. Por regra geral se mede primeiro a latência da conexão, e para fazer isso se envia ao servidor um pacote com a hora e se espera que este o devolva. Quando o recebamos o comparamos com a hora atual para saber o atraso.
Para calcular a velocidade de descarga se envia um arquivo ao usuário e se mede a velocidade da transferência. Deve-se levar em conta que quando se inicia uma transferência existe um período transitório onde a conexão vai acelerando até atingir uma velocidade internet mais ou menos estável, que em teoria deveria ser o máximo de nossa linha.
Por que a velocidade de wifi é sempre inferior à indicada?
Se já experimentamos enviar um arquivo pesado através de um link WiFi e um via cabo, já sabemos como através deste último se envia mais rápido. Até dispondo de mais velocidade no link sem fio será mais lento. A razão disso é que a tecnologia sem fio possui uma série de fatores negativos que não afetam as conexões via cabo e que são determinantes na hora de tingir a máxima largura de banda.
Meio compartilhado
Como é lógico, todos os aparelhos compartilham o meio físico (ar) sobre o que transmitir os sinais. Por este motivo se utiliza um protocolo de contenda para gerenciar o acesso ao meio. O algoritmo que estes protocolos seguem pode-se resumir em: escutamos o canal, se não tiver ninguém emitindo, envio meu sinal. Se durante a transmissão alguém nos “interfere”, abortamos a transmissão, esperamos um tempo aleatório e voltamos ao início.
Este procedimento permite compartilhar um canal entre múltiplos dispositivos, mas ao mesmo tempo nos obriga a sacrificar rendimento, pois em algumas situações são causadas colisões (dois aparelhos emitindo ao mesmo tempo); o que obriga a retransmitir. Por outro lado, cada dispositivo deve esperar a que o resto de aparelhos não emita para poder transmitir. Fora isto, devemos acrescentar que o canal é semiduplex, ou seja, só podemos enviar uo receber, mas não ambas coisas ao mesmo tempo.
Interferências -
A banda de 2,4 Ghz é amplamente utilizada por diversas tecnologias, como por exemplo: bluetooth, teclados e mouses sem fio, câmaras sem fio, outras redes WiFi, transmissores de vídeo, de modo que há muitos sinais viajando pelo mesmo espectro de frequência que nosso sinal WiFi, o que se traduz em ruído que dificulta a recepção. Os novos protocolos possuem codificações o suficientemente robustas para aguentar bem as interferências, mas como sempre, às custas do rendimento.
Distância do roteador -
Quanto mais nos afastamos do roteador, mais fraco chagará o sinal, assim que nosso cartão de rede diminuirá a velocidade de transmissão para reduzir a probabilidade de erro Graças a isto, podemos continuar usando a rede, mas com um grande inconveniente, o atraso.
Como mencionamos anteriormente, quando um dispositivo está "falando", o resto espera este terminar, portanto se um aparelho "fala" muito devagar, fará com que o resto tenha que esperar mais. Por exemplo: suponha que um aparelho (A) conectado a 100 Mbps leva 1 segundo para enviar uma mensagem. Outro aparelho (B) está muito afastado e se conecta a 1 Mbps, de modo que demorará em enviar uma mensagem 100 segundos. Isto faz com que a rede trabalhe ao ritmo, que não a velocidade, aparelho mais lento que quiser transmitir porque cada vez que o aparelho "B" enviar uma mensagem, o aparelho "A" terá que esperar o equivalente a 100 dos seus.
Recomendações -Velocidade.pt recomenda que podemos aproximar estas perdas em torno de 40%. Por isso devemos escolher os equipamentos de nossa rede WiFi pelo menos 40% mais rápidos que os de cabo para que o rendimento seja similar. Isto é, se temos uma rede de cabo a 100 Mbps, nossa rede WiFi deveria atingir pelo menos 140 Mbps.
Outra coisa que podemos fazer é utilizar cabos de rede em todos os aparelhos que pudermos para assim reservar a rede sem fio para os equipamentos que realmente precisarem. Além disso, podemos utilizar roteador dual band para distribuir os aparelhos por duas bandas simultaneamente. Além disso, devemos colocá-lo cuidadosamente para que o sinal tenha o menor número de obstáculos possível, para conseguir a maior velocidade e qualidade para que tenha o menor número de aparelhos "atrapalhando" a conexão.