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É vantajoso fazer o teste de velocidade?

CONTEÚDO PATROCINADO - 13/08/2018 - 15:07

Os medidores de velocidade de conexão que encontramos na web hoje em dia podem ser fieis ou não. Os bons testes de velocidade podem ser boas ferramentas para medir o rendimento de uma conexão, mas deve-se ter muito cuidado quando a usemos, pois às vezes alguns podem dar-nos falsos resultados.

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Os medidores de velocidade de conexão que encontramos na web hoje em dia podem ser fieis ou não. Os bons testes de velocidade podem ser boas ferramentas para medir o rendimento de uma conexão, mas deve-se ter muito cuidado quando a usemos, pois às vezes alguns podem dar-nos falsos resultados.

Conhecer e confiar numa página que tenha um bom speed test é a melhor coisa que tem a fazer sempre que quiser checar sua velocidade de internet.

Para entender por que isso acontece, primeiro devemos saber como é arquitetura da Internet e como funcionam estes testes. Deste modo saberemos como realizá-los corretamente.

Speedtest - Como funciona?

O funcionamento de um teste de velocidade, segundo explica Velocidade.pt, é bastante simples. Por regra geral se mede primeiro a latência da conexão, e para fazer isso se envia ao servidor um pacote com a hora e se espera que este o devolva. Quando o recebamos o comparamos com a hora atual para saber o atraso.

Para calcular a velocidade de descarga se envia um arquivo ao usuário e se mede a velocidade da transferência. Deve-se levar em conta que quando se inicia uma transferência existe um período transitório onde a conexão vai acelerando até atingir uma velocidade internet mais ou menos estável, que em teoria deveria ser o máximo de nossa linha.

Por que a velocidade de wifi é sempre inferior à indicada?

Se já experimentamos enviar um arquivo pesado através de um link WiFi e um via cabo, já sabemos como através deste último se envia mais rápido. Até dispondo de mais velocidade no link sem fio será mais lento. A razão disso é que a tecnologia sem fio possui uma série de fatores negativos que não afetam as conexões via cabo e que são determinantes na hora de tingir a máxima largura de banda.

Meio compartilhado

Como é lógico, todos os aparelhos compartilham o meio físico (ar) sobre o que transmitir os sinais. Por este motivo se utiliza um protocolo de contenda para gerenciar o acesso ao meio. O algoritmo que estes protocolos seguem pode-se resumir em: escutamos o canal, se não tiver ninguém emitindo, envio meu sinal. Se durante a transmissão alguém nos “interfere”, abortamos a transmissão, esperamos um tempo aleatório e voltamos ao início.

Este procedimento permite compartilhar um canal entre múltiplos dispositivos, mas ao mesmo tempo nos obriga a sacrificar rendimento, pois em algumas situações são causadas colisões (dois aparelhos emitindo ao mesmo tempo); o que obriga a retransmitir. Por outro lado, cada dispositivo deve esperar a que o resto de aparelhos não emita para poder transmitir. Fora isto, devemos acrescentar que o canal é semiduplex, ou seja, só podemos enviar uo receber, mas não ambas coisas ao mesmo tempo.

Interferências -

A banda de 2,4 Ghz é amplamente utilizada por diversas tecnologias, como por exemplo: bluetooth, teclados e mouses sem fio, câmaras sem fio, outras redes WiFi, transmissores de vídeo, de modo que há muitos sinais viajando pelo mesmo espectro de frequência que nosso sinal WiFi, o que se traduz em ruído que dificulta a recepção. Os novos protocolos possuem codificações o suficientemente robustas para aguentar bem as interferências, mas como sempre, às custas do rendimento.

Distância do roteador -

Quanto mais nos afastamos do roteador, mais fraco chagará o sinal, assim que nosso cartão de rede diminuirá a velocidade de transmissão para reduzir a probabilidade de erro Graças a isto, podemos continuar usando a rede, mas com um grande inconveniente, o atraso.

Como mencionamos anteriormente, quando um dispositivo está "falando", o resto espera este terminar, portanto se um aparelho "fala" muito devagar, fará com que o resto tenha que esperar mais. Por exemplo: suponha que um aparelho (A) conectado a 100 Mbps leva 1 segundo para enviar uma mensagem. Outro aparelho (B) está muito afastado e se conecta a 1 Mbps, de modo que demorará em enviar uma mensagem 100 segundos. Isto faz com que a rede trabalhe ao ritmo, que não a velocidade, aparelho mais lento que quiser transmitir porque cada vez que o aparelho "B" enviar uma mensagem, o aparelho "A" terá que esperar o equivalente a 100 dos seus.

Recomendações -Velocidade.pt recomenda que podemos aproximar estas perdas em torno de 40%. Por isso devemos escolher os equipamentos de nossa rede WiFi pelo menos 40% mais rápidos que os de cabo para que o rendimento seja similar. Isto é, se temos uma rede de cabo a 100 Mbps, nossa rede WiFi deveria atingir pelo menos 140 Mbps.

Outra coisa que podemos fazer é utilizar cabos de rede em todos os aparelhos que pudermos para assim reservar a rede sem fio para os equipamentos que realmente precisarem. Além disso, podemos utilizar roteador dual band para distribuir os aparelhos por duas bandas simultaneamente. Além disso, devemos colocá-lo cuidadosamente para que o sinal tenha o menor número de obstáculos possível, para conseguir a maior velocidade e qualidade para que tenha o menor número de aparelhos "atrapalhando" a conexão.

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