Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Ensino Superior: Primeira fase traz 1673 novos alunos à região

João Carrega - 14/09/2017 - 11:00

No Instituto Politécnico de Castelo Branco foram colocados 487 estudantes, o que representou um aumento de 64 novos alunos face ao ano passado. 

Partilhar:

A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior garantiu 1673 novos alunos para as instituições de ensino superior do distrito.

No Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) foram colocados 487 estudantes, o que representou um aumento de 64 novos alunos face ao ano passado.

A estes juntam-se 53 do concurso local para a Escola Superior de Artes Aplicadas.

Na Universidade da Beira Interior entraram já 1186 novos estudantes, o que representa a melhor percentagem dos últimos anos.

A expetativa é de que o IPCB venha a preencher as restantes 394 vagas que sobraram para a segunda e terceira fases do concurso nacional de acesso, e que a UBI também preencha os apenas 59 lugares ainda em aberto.

A estes números somam-se os dos outros regimes, como concursos especiais e dos regimes de mudança de instituição/curso (mudanças de curso, transferências e reingressos).

Em nota enviada à imprensa, o presidente do Politécnico, Carlos Maia, mostra-se “satisfeito com o aumento da procura dos cursos da Instituição bem como com o número de alunos que procura o IPCB como primeira opção”.

Nesta primeira fase dos 487 colocados no Instituto Politécnico de Castelo Branco, 278 conseguiram lugar na primeira opção (57,1%).

Nesta fase do concurso nacional de acesso entraram no ensino superior (universitário e politécnico) 44 mil 914 novos alunos, mais 1956 alunos que em 2016 (612 no subsistema universitário e 1344 no subsistema politécnico), o que totaliza um crescimento de 4,6%.

Um facto que Carlos Maia classifica como “muito positivo, e que resulta do aumento do número de anos de escolaridade obrigatória, mas significa também a existência de confiança no ensino superior, o que contribuirá para a qualificação de um maior número de cidadãos, fundamental para que o país consiga atingir a meta a que se propôs de em 2020 ter pelo menos 40% dos cidadãos entre os 30 e os 34 anos com um curso superior”.

O presidente do IPCB sublinha que “estes são resultados apenas da primeira fase do concurso nacional de acesso e que serão colocadas 6225 vagas a concurso na segunda fase, pelo que se prevê que o IPCB venha a ter uma taxa de colocação bastante elevada, no final das três fases”.

Por sua vez, João Canavilhas, vice-reitor da Universidade da Beira Interior, citado pelo jornal on line, considera que estes resultados demonstram que "a Universidade da Beira Interior é um dos maiores motores do Interior" e que se destaca claramente das outras instituições, não só por aquilo que é e que, aliás, está patente nos rankings que passou a integrar, mas também nestas alturas quando falamos em colocações, quer no Concurso Nacional de Acesso, quer no processo de internacionalização e, apesar disso, continuamos a ser a universidade mais subfinanciada e isto, no fundo, deveria ser entendido em Lisboa como uma chamada de atenção para uma injustiça gritante que está a ser cometida com a Universidade da Beira Interior".

De referir que a nível nacional, na primeira fase, entraram em 2017 no ensino superior (universitário e politécnico) 44914 novos alunos, mais 1956 alunos que em 2016 (612 no subsistema universitário e 1344 no subsistema politécnico), o que totaliza um crescimento de 4,6%.

COMENTÁRIOS