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Festival: Boom sente-se “maltratado” e exige igualdade

Reconquista - 01/08/2018 - 12:35

A organização lamenta que o festival realizado em Idanha “continue a ser maltratado e ostracizado” por entidades políticas, judiciais e pela comunicação social.

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Organização diz que prestou toda a colaboração às autoridades. Foto Luís Tavares/ Reconquista

A organização do Boom lamenta que o festival “continue a ser maltratado e ostracizado” em Portugal, algo que diz estar a ser praticado “quer por entidades com responsabilidades políticas e judiciais, quer pela comunicação social”.

Esta é a resposta da organização às notícias sobre as operações policiais que decorreram durante o festival e levaram à detenção de 69 pessoas por tráfico de droga.

Os números foram revelados pela GNR e PJ, que na segunda-feira chamaram os jornalistas para uma conferência de imprensa conjunta para fazer um balanço.

Segundo o festival as operações policiais “só foram possíveis graças à total coordenação entre a PJ, GNR e a organização do Boom Festival”, realçando que nesta edição participaram mais de 30 mil pessoas, entre as quais 508 crianças que vieram com as famílias.

A organização lamenta que o Boom seja o único dos festivais existentes no país a ter semelhante tratamento das autoridades, recordando que no ano passado o país recebeu mais de 200 organizações do género.

“Apenas não podemos continuar a assistir a que um festival que cumpre todas as obrigações legais e fiscais, que contribui para o desenvolvimento do interior do país - com grande impacto económico, social e cultural na região e a nível nacional, que é alvo de constantes elogios fora de Portugal, continue, no seu próprio país, ser vilipendiado, ultrajando não apenas o seu bom nome como também o do seu público e o da região de Idanha-a-Nova”, diz em comunicado.

A organização termina o comunicado a informar que “já está a recorrer a todos os meios que a lei coloca à disposição dos cidadãos para combater esta atuação preconceituosa, parcial e abusiva em relação ao Boom Festival”. 

COMENTÁRIOS

Francisco Serrador
à muito tempo atrás
Frequento o festival quando a vida assim permite ,,,adoro ir no boom e sempre que vou saio de la com vontade de voltar de novo ,,,realmente o boom tem razão o tratamento negativo e discriminatório dado a organização não é bom ! nem é bom para a região nem para quem frequenta o festival ,,,a nao ser que as autoridades usassem estas conferençias de imprensa em todos os eventos o que nao é o caso ,,,,,eu apoio o festival a tomar uma atitude legal contra a discriminação de que esta a ser alvo !e a usar legalmente todas as armas para o efeito ,,vivemos numa democracia e numa democracia ser ostracizado e discriminado em relação aos seus pares também é crime
Etelvina Diogo
à muito tempo atrás
Eu nunca fui, mas não posso deixar de também me sentir indignada com a situação.
Em tantos, mas tantos festivais em todo o país, só e apenas no Boom existe droga?
Dos outros a comunicação social, não fala.
Estamos no Interior, e parece que não perdoam a garra de quem com com pouco consegue fazer grandes coisas.
Nunca desistam!