O distrito de Castelo Branco está em aviso vermelho, o mais alto da escala, devido à passagem do furacão Leslie por Portugal
O aviso vermelho abrange quase todos os distritos do continente com exceção de Bragança, Portalegre, Évora, Beja e Faro.
Em Castelo Branco o aviso vermelho de vento é válido até às três da madrugada deste domingo, dia 14.
Segundo o IPMA espera-se para o distrito vento forte com rajadas superiores a 130 km/h, probabilidade de 65 por cento de rajada maior ou igual a 130 km/h e probabilidade de 40 por cento de rajada maior ou igual a 145 km/h.
Evolução da tempestade em tempo real. Fonte Windy.com
O furacão “irá começar a fazer-se sentir no território do continente a partir das 18 horas na região da grande Lisboa, deslocando-se com a velocidade de cerca de 60 km/h para nordeste, perdendo intensidade e passando a categoria de tempestade pós-tropical”, diz o IPMA em comunicado.
Trajetória do furacão na chegada ao continente europeu. Fonte AccuWeather
A mesma fonte avisa que a sua passagem “será marcada por vento forte e precipitação, pelo que é absolutamente necessário que sejam seguidas todas as indicações da Autoridade Nacional de Proteção Civil”.
Na sua página a ANPC divulgou uma série de recomendações relativamente à passagem do Leslie, mostrando também preocupação sobre aos efeitos do vento forte na evolução dos incêndios rurais que venham a verificar-se.
Recomendações da ANPC
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Fonte ANPC. www.prociv.pt