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Futsal: A segunda vida da beirã Rute Duarte

Reconquista - 06/12/2018 - 10:11

Jogadora do GD Valverde chegou a interromper a carreira para se dedicar à vida profissional e à maternidade. Regressou cinco anos depois. Com a mesma qualidade.

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Rute Duarte regressou à seleção nacional 14 anos depois

Aos 34 anos, Rute Duarte, a melhor jogadora de futsal do distrito de Castelo Branco está a desfrutar de uma segunda vida desportiva. A valorosa atleta do Grupo Desportivo de Valverde, formação beirã do principal escalão do futsal feminino português, integra os trabalhos da seleção A, que se encontra a preparar a participação no Campeonato da Europa, que se irá realizar em Gondomar, entre 15 e 17 de fevereiro.

Regressou à equipa das quinas 14 anos depois da sua última internacionalização. Pelo meio esteve cinco anos sem jogar, período no qual privilegiou a profissão (militar da GNR) e a vida familiar (maternidade). Ao site da FPF, a jogadora covilhanense manifestou o orgulho em voltar a vestir a camisola portuguesa: “É um prazer gigante. Estou a desfrutar ao máximo do momento”.

Rute Duarte jogou no Estrela do Zêzere (Boidobra), AD Fundão, Estação (Covilhã) e GD Valverde. Leva seis golos apontados no campeonato da 1.ª divisão em onze jogos.

“Estive sem jogar quase cinco anos. O meu trabalho na GNR e a vida familiar obrigaram-me a isso. Fui destacada para Lisboa, não dava para conciliar. Mas nunca estive parada. Treinei sempre a velocidade, a capacidade atlética e a resistência com o meu marido. Participámos em muitos trails e outras provas exigentes”, acrescentou ao fpf.pt.

A internacional lusa espera que esta convocatória do selecionador Luís Conceição possa contribuir para estimular o interesse das jogadoras do Interior do país no futsal: “Cada vez há menos atletas. Espero que isso mude”.

Rute Duarte integra o estágio que Portugal está a realizar na Nazaré e que conta com dois particulares com a Rússia, sexta-feira (dia 7) e domingo (9). Sobre uma eventual chamada ao Europeu, a jogadora revela-se prudente: “A concorrência é enorme. Mas darei tudo para cá voltar mais vezes, sem obsessões. Importante é desfrutar de tudo o que está a acontecer. Sinto-me muito feliz por ajudar a equipa a preparar-se para o momento mais alto da sua história”, rematou no início dos trabalhos.

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