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Gripe: Meios reforçados para responder à doença

José Furtado - 11/01/2018 - 10:39

A consulta aberta dos centros da cidade de Castelo Branco vai começar a funcionar até às 22 horas. Afastar doentes das urgências do hospital é um dos objetivos.

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Administração da ULSCB está a pedir aos doentes para irem os centros de saúde. Foto arquivo Reconquista

 

Horários alargados nos centros de saúde, camas de reserva no hospital e profissionais de prevenção para o que der e vier.

Estas são algumas das medidas que a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) tem no terreno para responder ao aumento do número de casos de gripe.

Esta semana a administração decidiu prolongar a partir do dia 15 o horário de funcionamento da consulta aberta dos centros de saúde da cidade de Castelo Branco, das 14H00 às 22H00, deixando de fechar às 20H00.

Vieira Pires, o presidente do conselho de administração da ULSCB, admitiu esta hipótese em conversa com o Reconquista na semana passada, deixando a decisão para uma reunião que aconteceu na última segunda-feira.

Fora da cidade de Castelo Branco não há alterações.

O horário de funcionamento dos centros de saúde vai até à meia-noite em Oleiros, Proença-a-Nova e Idanha-a-Nova. Penamacor, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão fecham entre as 18H00 e 19H00 mas no caso de Vila de Rei é possível recorrer a Proença-a-Nova.

Em Penamacor há uma limitação extra, que é a realização de obras no edifício, pelo que a alternativa fora do horário é o hospital de Castelo Branco.

Na Sertã as portas estão abertas durante 24 horas.

“Caso se justifique é o médico de centro de saúde que indica e quando aqui chegam com uma carta são orientados de maneira diferente”, diz Vieira Pires.

Os doentes com sintomas de gripe devem evitar a urgência do hospital o mais que possível “porque às vezes apanhamos aqui pessoas com outras doenças que não a gripe e acabam por fazer sobre infeções que nós não podemos evitar.

E é por isso que pedimos para irem aos centros de saúde”.

Outra via prioritária é a Linha SNS 24 (antiga Linha Saúde 24), que tem como número o 808 24 24 24.

Embora aconselhe alternativas ao hospital para os doentes de gripe, a administração da ULSCB tomou medidas como a reserva de camas hospitalares e a prevenção de profissionais.

“Temos camas cativadas no hospital para uma emergência mas neste momento não é necessário. Vendo que está congestionado o serviço de urgência de imediato podemos chamar pessoal. É facílimo fazer isso porque já estão de pré-aviso”, diz Vieira Pires.

O presidente da administração da ULSCB não espera que as obras em curso na urgência do hospital tragam problemas acrescidos ao atendimento, admitindo que o acolhimento na sala de espera “não é tão bom mas neste momento já está aceitável”.

Já esta semana abriu um gabinete de apoio com um técnico para informar os familiares sobre o andamento do atendimento aos doentes que acompanham, uma solução já adotada no passado.

Em relação à vacinação “temos duas mil vacinas e a cobertura ainda não é a ideal. São para distribuir gratuitamente e eu convido as pessoas que não foram vacinadas para se dirigirem aos centros de saúde”. Quanto ao resto os conselhos são os de sempre: beber líquidos, comer bem, proteger o corpo do frio com várias peças de roupa e evitar o contacto com pessoas com sintomas de gripe.

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