O festival realiza-se de dois em dois anos na aldeia do concelho de Idanha-a-Nova. Foto DR
Quase 150 artistas são esperados em Salvaterra do Extremo no final deste mês para mais uma edição do Salva a Terra, o Eco Festival de Música que tem como objetivo financiar o CERAS- Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens, sedeado em Castelo Branco.
As receitas obtidas na edição de 2015 permitiram recuperar 400 animais.
Criatura, Birds are Indie, Tiago Sami Pereira, Marco Luz, Les Crazy Coconuts ou A Jigsaw são apenas alguns dos nomes confirmados no cartaz musical do evento.
A estes juntam-se ainda protagonistas de outras expressões como o teatro Váatão de Castelo Branco ou o artista de rua Bordalo II, que no ano passado assinou a representação de um grifo em Alcains e vai também deixar obra na aldeia.
A programação conta ainda com percursos interpretativos, observação de vida selvagem e cinema.
O festival começa no dia 22 e termina a 25, com todas as receitas a reverter para o CERAS.
Este centro instalado na Escola Superior Agrária irá ensinar como se deve proceder ao encontrar um animal ferido e vão estar presentes outras entidades ligadas à natureza, como o Grupo Lobo, entre outras.
Na aldeia vão ser montados quatro palcos e a lotação é limitada a 1.500 entradas.
A vertente ecológica está presente em quase tudo o que rodeia o festival, desde as refeições vegetarianas e biológicas servidas na cantina ao uso de detergente ecológicos, passando pela iluminação de baixo consumo ou as casas de banho secas, entre outras ideias.
As emissões de carbono para atmosfera serão compensadas com a plantação de árvores no Parque Natural do Tejo Internacional.
Reportagem do Reconquista na apresentação do festival em novembro de 2016
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