O Boom regressa em julho do próximo ano. Foto arquivo Reconquista
A organização do Festival Boom vai começar a vender os bilhetes para a edição do próximo ano a partir do dia 19.
A novidade é que os portugueses vão ter direito a bilhetes mais baratos, o que a organização justifica com o facto de Portugal ter um dos mais baixos índices de poder de compra da União Europeia e uma taxa de desemprego que afeta mais de um quarto da população jovem.
Esse preço será de 155 euros, apurou o Reconquista junto da organização, sendo equivalente “ao da primeira fase da venda de bilhetes, sendo que não sobem e podem ser comprados em qualquer altura até estarem esgotados”.
Na primeira fase de venda através da internet os bilhetes sem descontos associados vão custar 155 euros e depois de esgotados abrirá uma segunda fase em que o preço sobe aos 195 euros.
Os participantes oriundos da Costa Rica, que é o país convidado da próxima edição, vão ter uma reserva de 500 bilhetes gratuitos.
Os bilhetes da última edição colocados à venda na internet esgotaram em apenas 34 dias e a organização prevê que algo semelhante possa vir a acontecer novamente.
Esgotados os ingressos vendidos online resta ainda a possibilidade de os adquirir através da rede de embaixadores do festival, que contará com 75 pessoas em 40 países.
A lista de embaixadores será divulgada em novembro através da internet e estes bilhetes ficam disponíveis a partir de 19 de dezembro.
O Festival Boom de 2018 vai acontecer entre 22 e 29 de julho em Idanha-a-Nova.
As receitas de bilheteira são parte importante do financiamento do festival, que não conta com patrocínios comerciais.
A restante receita é angariada através do arrendamento de espaço para restaurantes, cafés e serviços de alojamento.
“Estes são os recursos que nos permitem fazer um investimento considerável na produção do evento, na aquisição da Herdade da Granja que consumámos este ano e que nos ajuda a investir em projetos paralelos”, diz a organização.
Em 2016 o Boom deu emprego a quase 1.900 pessoas e parte das receitas foram doadas a organizações locais.
Antes do começo da última edição do festival a organização anunciou a distribuição de 11 mil euros a projetos como o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens da Quercus Castelo Branco, a AERID – Associação Educar, Reabilitar, Incluir Diferenças e a Sementes do Interior.