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Ideias e Factos: Negócios…

Agostinho Dias - 14/06/2017 - 9:56

Negociar sempre foi uma atividade humana. Primitivamente consistia na troca de mercadorias, hoje consiste na avaliação das mesmas, em dinheiro. O que evolui e é estranho é essa avaliação. Senão vejamos alguns exemplos:
O Santander comprou o Banco Popular por 1 euro, mas Cristiano Ronaldo tem propostas de transferência de clubes que rondarão os 200 milhões de euros. Quer isto dizer que a atividade bancária anda pelas ruas da amargura no que toca à sua valorização, mas o futebol é um negócio de milhões. Significará isto a falência do sistema capitalista baseado na atividade dos bancos? O que lhe irá suceder?
Outro exemplo: o aumento das comissões bancárias preocupa a autoridade da concorrência, noticiavam os jornais. Em contrapartida, as rendas da E.D.P. vão custar 470 euros/ano, a cada consumidor; isto é, esse é o preço da garantia de potência e da produção de energia eólica, que constituem 40% da fatura ao consumidor. Mais um exemplo onde os bancos tentam sobreviver e as empresas que produzem e distribuem energia vivem á grande com rendas milionárias. Aliás a valorização das fontes de energia com o gaz, o petróleo e a eletricidade, tem sido uma das caraterísticas dos últimos tempos.
As “mercadorias” vão valorizando ou perdendo valor, segundo a sua procura e a quantidade que existe nos mercados e às vezes até a corrupção dos negociadores. Estamos a ver que os bancos são tantos e alguns tão mal administrados, que estão a perder valor. Os bons futebolistas são tão raros e as fontes de energia são tão necessárias à vida comum, que estão a subir de valor. O problema está apenas no exagero…

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