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Ideias e Factos: Ano novo, vida nova

Agostinho Dias - 05/01/2017 - 9:44

Aí está 2017 a começar como é costume com o aumento de preços. Assim as subidas das rendas 0,54%, dos refrigerantes 3%, das bebidas alcoólicas, exceto dos vinhos, 3%, do tabaco 10 cêntimos, dos transportes públicos 1,5%, do IUC dos automóveis 0,8% até 8,8% nos mais poluentes, do imposto sobre os veículos novos, 3,2%, das telecomunicações, 2,5% em média, de eletricidade no mercado regulado 1,2%, das portagens 0,84%, dos combustíveis, sem fim à vista. Trata-se dos habituais impostos que nos vão explorando, o pior é que na EDP e na REN, 668 milhões já foram para os chineses em dividendos. Alegremo-nos porque o pão e o leite não têm aumento previsto por enquanto.
Em Portugal é ano de eleições autárquicas, marcadas para Outubro, e as máquinas partidárias já afinam as candidaturas e propaganda; na justiça chega ao fim a operação marquês; na Igreja é o centenário das aparições de Fátima com a presença do Papa entre nós, promete ser o acontecimento do ano. Haverá eleições na França e Alemanha, será o Brexit de Inglaterra, Trump vai tomar posse, e tudo isto poderá modificar o panorama político e económico do nosso mundo.
O orçamento do Estado para o próximo ano já foi promulgado e tudo parece estável. Contudo, a situação de alguns bancos, os preços dos combustíveis a subir, as influências externas do que se vai passar na Europa e no Mundo, podem ter reflexos muito fortes na nossa economia tão dependente do exterior. Neste momento os portugueses vivem numa certa euforia de consumo, graças à subida de alguns ordenados e pensões, ou ao empréstimo dos bancos. Oxalá que isto se possa manter ao longo de 2017.

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