Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Ideias e Factos: As escolhas para as autárquicas

Agostinho Dias - 23/02/2017 - 10:54

A apresentação de candidatos, cabeças de lista, às eleições para as Câmaras Municipais tem sido uma rotina noticiada nos últimos números do nosso jornal. De facto sendo as eleições autárquicas entre 22 de setembro e 14 de outubro, e tendo as listas de estarem prontas até 55 dias antes, o que dá julho/agosto, é natural que as listas concorrentes vão aparecendo.
A escolha dos candidatos e das suas equipas é fundamental, pois as eleições serão boas, se houver bons candidatos. Nesta linha os cidadãos devem ter uma palavra a dizer e não deixar essa tarefa apenas aos chefes dos partidos políticos; quero dizer com isto que as escolhas devem ser objeto de largo debate público e é preciso auscultar a opinião das pessoas, não devendo depender apenas da vontade dos candidatos. Seria bom inclusivamente que aparecesse gente nova, com a vida académica terminada, e desse sangue novo à nossa vida política tão caduca. Falo sobretudo do que diz respeito às listas para as eleições das Câmaras Municipais. No que toca às juntas de freguesia, o assunto é mais pacífico, se os candidatos surgirem de entre os que gozam de consenso entre os fregueses da localidade. Aqui qualquer pessoa se pode apresentar como independente, ou apoiada por um partido político. Como todos são geralmente bem conhecidos pela população, o escrutínio é mais fácil, se for consensual de uma grande parte da população. Se não for consensual, também não haverá hipótese de eleição.
Como limites continua a impossibilidade de recandidatura à mesma autarquia, onde já se exerceu mandato nos três anos anteriores. De facto a política é uma atividade muito séria e por isso é importante deixá-las nas mãos de quem tenha dignidade suficiente para a exercer.

 

COMENTÁRIOS