Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Ideias e factos: Defesa do ambiente

Agostinho Dias - 30/11/2017 - 9:53

Em ano de seca, com um caudal dos rios diminuto, são frequentes os episódios de poluição das poucas águas existentes, sem que se saiba bem quais foram as fontes poluidoras. Contudo, a morte da fauna e a alteração da flora existente nesses curos de água, atestam que algo não está bem e que é preciso intervir. Isto está a acontecer este ano no rio Tejo, e noutros cursos de água menos importantes, e é importante o Ministério do Ambiente identificar as situações e prevenir a tempo para que não se acabe com a água saudável nas nossas bacias hidrográficas. A água é um bem comum precioso que não podemos desperdiçar, nem estragar.
O Sr. Ministro do Ambiente, numa lógica de descarte comum a este governo defendeu em Guimarães o seguinte: “o património natural é de todos. Ninguém tem o direito de o destruir, através da poluição dos rios… As Câmaras Municipais deveriam ser entidades fiscalizadoras e de sancionamento, incluindo a aplicação de multas”. Perante a insistência dos jornalistas disse: “Este mandato autárquico é um mandato desafiante. E o governo também quer que o seja, com o processo de descentralização que está a ser feito”. E acrescentou: “sim, estamos num tempo de passar competências para as autarquias. Sim estamos num tempo de perceber que há valores ambientais que se não fecham no domínio do município e dos seus rios”.
Quererá isto dizer que voltamos a ter os guarda-rios como os conhecemos no tempo do Estado Novo, a par dos guardas-florestais, tão defendidos na altura dos incêndios, na dependência das Câmaras Municipais?
Talvez que  passe por aqui a defesa das florestas e dos rios neste interior tão despovoado…
agostinho.dias@reconquista.pt

 

COMENTÁRIOS