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Ideias e factos: Erradicar a pobreza

Agostinho Dias - 13/10/2016 - 9:54

Na próxima segunda-feira, celebramos o Dia Mundial de Erradicação da Pobreza.

Se é um facto que em 1990, 43% da população mundial vivia em extrema pobreza, e hoje esse número é de 21%, isso significa que ainda estamos longe da sua erradicação.

Segundo o relatório do Banco Mundial, ainda há 800 milhões de pessoas a viverem com 1,70 euros por dia, por pessoa.

Como as crianças são sempre as mais afetadas por não se saberem defender, 385 milhões desses pobres extremos, são crianças.

Elas estão sobretudo na África Subsariana, e no sul da Ásia.

Como diz o diretor da Unicef, “são as mais prejudicadas, em especial as crianças mais pequenas, porque as privações a que estão sujeitas, afetam o físico e o intelectual”.

Estas crianças têm falta de água, cuidados de saúde primários, educação de qualidade, cuidados pré-natais e alimentos”. 
Em Portugal o número de pobres está a aumentar como se deduz dos dados das instituições de apoio e de caridade social, onde o número de pedidos de ajuda tem aumentado.

É evidente que não se trata geralmente de pobreza extrema, pois o número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mensal mínimo de 406 euros.

Mas há muita gente que não atinge esta cifra.

Portugal aparece na 141.ª posição do top dos países mais pobres do mundo com um PIB per capita de 23,185 dólares.
A mensagem do Banco Mundial é clara: “para acabar com a pobreza temos de fazer o crescimento funcionar para os mais pobres e uma das maneiras mais seguras de fazer isso é reduzir a desigualdade, especialmente nos países onde vivem muitos pobres”.

Foram 193 os países que no ano 2000 apresentaram como um dos oito objetivos do milénio, de erradicação da pobreza no mundo.

Ainda falta muito para atingir esse objectivo.

 

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