No dia 10 de maio de 2018, a Agência Lusa noticiava no ECO – Economia on line, que “deputados aprovam requerimento do P.C.P. para divulgação dos maiores devedores à banca, com os votos favoráveis do P.C.P., P.S.D., e C.D.S.”. O P.S. absteve-se e o B.E. não participou ou votação. Isto daria a possibilidade à Polícia Judiciária e ao Ministério Público, de investigar as razões pelas quais foram concedidos grandes empréstimos por bancos, alguns com dinheiros públicos, outros com dinheiros privados, mas que os contribuintes terão de curar os cancros da má gestão.
Os grandes beneficiários disto foram certamente, pessoas singulares, empresas e instituições, ou até clubes de futebol. É preciso dar possibilidade a quem de direito investigue, e se se justificar, estabeleça responsabilidade criminal e contra-ordenação nacional, sobre quem emprestou o dinheiro, e quem o roubou.
Logo apareceram os defensores de sigilo bancário a dizer que isto não é possível e viria prejudicar gravemente a atividade dos bancos. E pior, os mesmos decidiram que os bancos devem comunicar ao fisco todos os que tenham contas no banco acima de 50 mil euros, para que possam ser investigados em caso de suspeita de lavagemn de dinheiro e de não pagamento de impostos. Pelos visto é mais crime ter poupanças no banco, do que ter fortunas em dívida, ou pelo menos é prioritária a investigação do não pagamento de impostos.
Eu sei que já não se usa poupar e a prova-lo está a disparar o crédito ao consumo. É a sociedade de consumo no seu melhor: é preciso é consumir para movimentar a economia… O pior é quando se gasta o que se tem e o que se pede emprestado, e depois se acaba. Já não se usar ir para a cadeia por ser caloteiro, mas há muita gente que deu cabo da vida pelas dívidas contraídas. Pelo menos que haja alguma honestidade nas pessoas…
P.S. - A 17 de maio a Assembleia da República deferiu favoravelmente as duas pretensões.
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