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IPCB: Carlos Frederico tomou posse na Associação Académica

Lídia Barata - 13/04/2017 - 8:00

Na tomada de posse da AAIPCB foram deixados alguns recados, mas Carlos Frederico assumiu também alguns  compromissos. 

 

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Carlos Frederico tomou posse do segundo mandato

Carlos Frederico foi reconduzido no cargo de presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), tendo tomado posse sexta-feira, dia 7 de abril. Não podendo estar presente, o presidente do IPCB enviou uma mensagem, onde dava conta da sua "surpresa" pela candidatura de Carlos Frederico que "uns dias antes tinha dito que não avançaria". Mas encarando esta tomada de posse como "um novo ciclo", Carlos Maia faz votos de que este novo elenco tome posição em temas como a ação social, a rede de ensino superior ou o financiamento deste subsistema. "Seria importante que fossem criados grupos de trabalho que aprofundassem estes temas, para que os estudantes voltem a ter uma voz ativa e a ser mais reivindicativos", defende Carlos Maia, consciente que "o trabalho associativo não é fácil, mas também não se pode resumir à organização de festas". António Fernandes acrescentou também a sua disponibilidade para apoiar a ação dos estudantes, "desde que as atividades sejam geradoras de valor acrescentado para a academia, para o IPCB e para a comunidade". João Cardoso, presidente da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior (Fnaeesp), lembrou que a ação social é, de facto, "o flagelo que mais preocupa os dirigentes associativos, porque é um fator que contribuiu para o abandono escolar". António Moitinho, provedor do estudante durante quatro anos e quatro meses, teve nesta tomada de posse o seu último ato público nesta função, pois a sua eleição para o Conselho Geral é incompatível com a provedoria, mas o balanço que faz deste período é positivo. "Tentámos resolver algumas questões, apesar de serem tempos difíceis, sobretudo de ordem financeira. Mas o IPCB tem feito um esforço para evitar que os estudantes abandonem os cursos", revela António Moitinho, pedindo a Carlos Frederico que "tente identificar estes casos, para que nenhum estudante abandone o curso por falta de financiamento", acrescentando que esta é também uma missão do associativismo, porque "não interessa só a nota, ter só 20. Se não houver outras competências humanas haverá uma maior dificuldade de integração".  Palavras corroboradas pela administradora Maria Eduarda, que até aqui é também a responsável dos serviços de Ação Social. Lembrou que "o associativismo ativo é a forma de dar voz e unir todos os estudantes", sendo também "este o desafio que se espera seja assumido por esta Associação Académica".

Paula Teixeira, em representação  da Junta de Freguesia de Castelo Branco, também ela ex-aluna do IPCB, afirmou que "esta é uma camisola que nunca se despe", sublinhando que "as associações de estudantes têm um papel fundamenta nas comunidades em que se inserem e são sempre uma referência para os colegas e o sucesso faz-se com muito trabalho, de fracasso em fracasso, sem nunca desistir". Uma ideia também reiterada pelo vice presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Arnaldo Brás, que exaltou "a alegria que os estudantes dão à cidade, mas se for com responsabilidade, dando exemplo aos colegas". Além disso, "a experiência associativa pode ser determinante no futuro, pois dão competências que acrescentam as científicas", lamentando apenas que por vezes haja alguns excessos e o mobiliário urbano sofra com isso.

Carlos Frederico ouviu, aceitou e comprometeu-se a cumprir, dando conta que a AAIPCB "já está presente em discussões sobre temáticas que interferem com a vida dos estudantes", revelando que pretende também "melhorar a imagem dos estudantes em todas as atividades a desenvolver". Mostra o seu orgulho em representar "uma das maiores academias do interior. Orgulho, mas também humanidade, porque muitos se reveem neste projeto e nada será maior que a vontade dos estudantes". Pegando no lema da sua candidatura: "Lutamos por ti! Lutamos pelos teus direitos", Carlos Frederico avança que uma das bandeiras de que não abdicarão é a de ter "instalações desportivas próprias no IPCB", para que "os atletas possam continuar a desenvolver o seu trabalho e a conquistar prémios para a instituição e a cidade".  

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