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Jornadas arciprestais: É a fé que dá sentido à vida

Lídia Barata - 12/01/2017 - 12:45

Foi com as catequistas que D. Antonino Dias iniciou mais uma visita pastoral ao Arciprestado de Castelo Branco, que terminam a 2 de julho.

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Bispo abriu as jornadas ficando-se na Catequese

Se a fé dá sentido à vida é porque a fé tem sentido. A afirmação foi repetida sábado, dia 7 de dezembro, pelo bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco na abertura das Jornadas arciprestais da catequese, que decorreram em Alcains, que marcaram a abertura da terceira visita pastoral de D. Antonino Dias, ao Arciprestado de Castelo Branco.

É esta fé e o seu sentido, sempre atual, que D. Antonio Dias defende que todos devem procurar entender e ver como se traduz no dia-a-dia a nível pessoal, familiar e profissional e em que pilares assenta. Alerta ainda que "esta fé não deve assentar num Deus criado por nós", mas sim, "num Deus que vem ao encontro de cada um de nós", de forma "solidária e atenta". E este "é um Deus que não se impõe, mas se propõe", um Deus que todos podem alcançar "com a graça e auxílio do Espírito Santo", ajuda que se encontra na Igreja. O bispo diocesano afirma que "é esta a missão de um catequista, fomentar, desenvolver, fazer crescer e ensinar a viver a fé", tendo o próprio Papa Francisco salientado a importância da catequese no proclamado ano da fé. "O ano pastoral convida-nos a ter em conta os sentidos da fé", usando os nossos próprios sentidos, reitera D. Antonino Dias, que acrescenta que "só na fé poderemos ver Deus". Ou seja, "é pelos sentidos da fé que captamos as realidades transcendentes da nossa salvação, aquelas coisas 'invisíveis' que não podem ser captadas pela mente humana".

Neste encontro com os catequistas, o bispo diocesano falou ainda dos acontecimentos registados há 100 anos em Fátima, "um fenómeno de fé, que pode dar sentido à vida cristã", pois "é uma forma de manifestação/revelação de Deus ao mundo". Lembra ainda que "é inegável a influência destes acontecimentos na vida de fé, em todo o mundo católico onde a Mensagem de Fátima chegou", tendo sido apelidada por Bento XVI como "escola de fé, com a Virgem Maria por mestra, onde ensinou aos pequenos videntes e depois às multidões, a verdade eterna e a arte de orar, crer e amar". Este é também, como defende D. Antonino, um caminho a explorar pela catequese. E justifica: "não é uma simples mensagem. No seu conjunto, é antes um compêndio de doutrina onde estão presentes as grandes verdades da fé católica" e que "é semelhante àquela que Deus usou para se revelar à humanidade. É uma mensagem dirigida a toda a pessoa e à pessoa toda". Logo "a pedagogia de Fátima não está longe da nossa catequese, enquanto pedagogia da fé". Já no que diz respeito a quem deve receber estas lições, "a atitude simples e humilde dos pastorinhos bebe-se com o leite. No entanto, as crianças de hoje muito precisam de ser estimuladas", ajudando-as a não viver "na obsessão do eu" e numa cultura "em que tudo se paga e retribui com prendas e ofertas". Tudo isto porque "falta a educação para o gratuito" no "ser-se feliz na experiência quotidiana do gratuito, do dar-se a si próprios, por um amor maior". 

As Jornadas Arciprestais terminam a 2 de julho, num encontro em Idanha-a-Nova, no recinto de Nossa Senhora do Almortão.

 

 

 

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