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Manuel Mota Saraiva: Homenagem a um homem bom

Joaquim Farinha - 07/12/2016 - 9:51

Dia 24/11/2016, foi um dia triste para mim, e para os que lidamos, tanto no serviço como na cidade, com o senhor Manuel Mota Saraiva,« Manuel do Sêsmo, ou MS» como ele tanto gostava de assinar as crónicas que escrevia para o jornal Reconquista.

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Dia 24/11/2016, foi um dia triste para mim, e para os que lidamos, tanto no serviço como na cidade, com o senhor Manuel Mota Saraiva,« Manuel do Sêsmo, ou MS» como ele tanto gostava de assinar as crónicas que escrevia para o jornal Reconquista. 
Foi em 02/01/1969, quando entrei pela primeira vês na secretaria da técnica dos CTT, que o conheci. Foi ele que me recebeu, e com ele tive a primeira conversa, e preenchimento de documentos, que serviam para a tomada de posse do cargo que ía a ocupar. 
A partir daí eu passei a ser mais um amigo do senhor Mota Saraiva: acabadinho de saír da tropa onde estive três anos e um mês, desconhecedor da cidade, era a ele que eu recorria quando a tal me via obrigado, começando pelo local onde ficaria hospedado. Mas com o passar dos tempos, apercebi-me que não era só eu que recorria aos seus préstimos, pois havia colegas mais velhos, e com mais tempo na cidade e na empresa, que também recorriam ao senhor Saraiva.  O pessoal da técnica, cumpria o horário no local de trabalho pelo que quando aos sábados chegávamos a Castelo Branco, já a secretaria estava fechada, e assim era-nos impossível tratar de algum assunto, na mesma. Mais uma vez recorríamos ao senhor Saraiva, e este sempre pronto. 
Naquele tempo, não havia bancos, ou se os havia os nossos vencimentos eram recebidos no Banco de Portugal, como chegávamos a Castelo Branco já tarde, alguns de nós, recorríamos ao senhor Saraiva, para nos receber o vencimento no Banco de Portugal, e estava sempre tudo certinho cada vencimento no seu envelope, com o respetivo nome. 
Pensando agora no Senhor Saraiva, e nos meus primeiros tempos na Empresa CTT, penso que é fazer-lhe justiça, e ficar de bem comigo, ao deixar público algumas das nossas passagens por este mundo. 
Obrigado Senhor Saraiva, e descanse em Paz, até á nossa chegada 

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