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Marcha: De coração cheio!

Artur Jorge - 01/06/2018 - 14:11

VÍDEO  Tudo começou em 2003 com uma matriz simples mas altamente aglutinadora. A Marcha pelo Coração voltou a encher avenidas em Castelo Branco.

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No Centro Cívico uniram-se a Marcha pelo Coração e Marcha Contra o Cancro da Mama

Esta, sim, é a marcha dos milhares. Do elevado número de participantes que, ano após ano, fazem questão de sair à rua em família e palmilhar um percurso citadino sob o signo da promoção de estilos de vida saudáveis. A 16ª Marcha pelo Coração, da Associação de Profissionais de Educação Física, teve como anfitriã a escola sede do Agrupamento Afonso de Paiva, na manhã do último domingo. E desta feita com uma causa associada: a luta contra o cancro da mama. Foram duas marchas numa só, a partir do Centro Cívico, depois de cada uma ter cumprido por si percursos iniciais autónomos.

“Havendo essa marcha, de uma causa tão sensível, nesse dia e nós tendo a nossa marcada, fazia sentido unir as duas. A Associação de Profissionais de Educação Física gosta de trabalhar em equipa e partilhar”, explicou João Paulo Ramalho, da APEFCB. Pelo mesmo diapasão alinhou Joaquim Martins, responsável pela delegação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em Castelo Branco: “O Núcleo Regional do Centro está a assinalar os 50 anos e decidiu promover uma iniciativa comum aos 78 concelhos da zona centro. Em Castelo Branco foi possível conciliar com a Marcha pelo Coração e chamar a atenção para este grande problema. É uma doença ainda com uma taxa de mortalidade grande. A despistagem deve ser feita cada vez mais cedo”.

Estava a frente da coluna ao fundo da Avenida 1.º de Maio, na cidade albicastrense, e a retaguarda ainda passava a praça. Aglutinador. Já em espaço escolar pontificaram os rastreios de saúde e um leque diversificado de atividades. “Uma matriz simples com o valor acrescentado dos mais pequenos do 1.º Ciclo e do Pré-Escolar. Conseguindo mobilizá-los, trazemos os pais e outros familiares. Estamos, mais uma vez, de coração cheio com a adesão da população e a interação das instituições que ajudam a consolidar o projeto”, referiu João Paulo Ramalho.

É uma marcha transversal a várias gerações. Rui Duarte, diretor do Agrupamento Afonso de Paiva, esteve na primeira em 2003. Envergava o jersey comprovativo. Fala na festa da família: “Ao fim de 16 anos esta iniciativa mantém uma pujança notável. É reconfortante ver a escola sede do agrupamento com toda esta animação”, registou.

 

 

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