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Mensagem do Presidente da Comissão Episcopal: Semana do Consagrado

- 01/02/2018 - 9:48

De 26 de janeiro a 2 de fevereiro, celebra-se a Semana do Consagrado.

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De 26 de janeiro a 2 de fevereiro, celebra-se a Semana do Consagrado. Da mensagem de D. António Augusto Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministério, respigámos:
“A Semana do Consagrado ajuda-nos a olhar, com especial atenção, para o grande tesouro da vida da Igreja e da humanidade que constitui a vida consagrada. Na diversidade de expressões que adquiriu, identificamos a incessante ação do Espírito Santo que sempre suscitou homens e mulheres santos que deixaram marcas de Deus na história. A cultura e a história do nosso país e da Europa, bem como as de países mais recentes, seriam de difícil compreensão sem ter em conta a presença e ação de tantas ordens religiosas, institutos e congregações. Na própria realidade da Igreja de hoje, reconhecemos o contributo indispensável dos consagrados e consagradas, quer nas igrejas locais, quer na igreja universal.
No nosso tempo a vida consagrada pode e deve constituir um sinal de luz e de esperança, tendo diante de si o enorme desafio da sua renovação. São João Paulo II, na Exortação Apostólica Vita consecrata, escrevia que «a Igreja necessita da contribuição espiritual e apostólica de uma vida consagrada renovada e vigorosa» (n.º 13). Essa renovação, proposta aos vários institutos, orientar-se-á pelos princípios já enunciados pelo Concílio: o seguimento de Jesus Cristo como regra suprema; a fidelidade ao carisma e à função e índole particular; o conhecimento das circunstâncias dos tempos e das necessidades da Igreja. Este movimento carecerá de ter por base a renovação espiritual dos membros dos institutos e contar com a colaboração de todos.
Para que a vida consagrada seja um candelabro que ilumina à sua volta, importa não ficar presa à lógica de sobrevivência ou ao sentimento de nostalgia mas ouse abrir caminhos novos, dar lugar à profecia. Esta indispensável «conversão pastoral e missionária» de que fala o Papa Francisco, passa hoje pela redescoberta do sentido comunitário e pela alteração dos estilos de vida. Numa sociedade individualista e autorreferencial, a proposta de uma vida comunitária onde se exercita o valor da gratuidade, do serviço e da comunhão, em que se dá espaço à oração, à contemplação e ao silêncio, é um testemunho profético. Hoje espera-se dos consagrados a promoção de novos estilos de vida, sóbrios, solidários e hospitaleiros, alternativos à cultura utilitarista que privilegia a exterioridade, a competição e o descarte”.

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