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Diocese: Formação de ministros extraordinários para a orientação de funerais é uma prioridade

Agência Ecclesia - 30/09/2017 - 19:12

“Não estamos longe de morrer alguém e não termos quem os assista, em nome da Igreja”, afirmou D. Antonino Dias na Assembleia Diocesana de Portalegre-Castelo Branco.

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Foto Agência ECCLESIA/HM, Missa de encerramento da Assembleia Diocesana

O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco disse à Agência ECCLESIA na Assembleia Diocesana de Abertura do Ano Pastoral que formação de ministros extraordinários para a orientação de funerais é uma prioridade na diocese.

“Não estamos longe de morrer alguém e não termos quem os assista, em nome da Igreja”, afirmou D. Antonino Dias na Assembleia Diocesana, que decorreu no sábado em Alter do Chão.

Para o bispo de Portalegre-Castelo Branco, em causa não está a dispensa dos sacerdotes desse ministério, mas a concretização da “corresponsabilidade” dos leigos.

“Acontecerá um dia não termos sacerdotes e vamos continuar a dar resposta”, referiu D. Antonino Dias.

Para o padre Nuno Folgado, diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral, a aposta na formação de ministros para a celebração das exéquias na ausência de presbítero corresponde à “diferença entre a Igreja ter uma resposta nesse momento de dor ou não ter nada para dizer”.

“Temos! E é essa a pastoral”, sublinhou o padre Nuno Folgado.

O diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral disse que a comunidade acolhe “naturalmente” a emergência de leigos no exercício de diferentes ministérios, exceto os que aparecem “à procura de um serviço que lhe seja prestado”.

“A pouco e pouco vai sendo natural”, na certeza de que “não é tudo o mesmo”, disse o padre Nuno Folgado, acrescentando que outro setor prioritário da pastoral diocesana é a “manutenção”, admitindo o significado negativo que a palavra possa ter.

“Temos de fazer pastoral da manutenção porque temos gente a precisar de nós, que toda a vida viveu em Igreja e hoje continua a precisar da Igreja para ser feliz. Temos de ter muito respeito por essas pessoas”, sublinhou o padre Nono Folgado.

O diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral lembrou também que a Diocese de Portalegre Castelo Branco está na linha da frente da corresponsabilidade laical, e quer continuar a “inovar, renovar e comprometer” os diferentes grupos nas comunidades.

Na Eucaristia de encerramento da Assembleia Diocesana, D. Antonino Dias disse que a Diocese de Portalegre-Castelo Branco vai celebrar o “Domingo da Palavra”, proposto pelo Papa Francisco, no terceiro domingo do Advento, o “domingo da alegria”.

“Determinamos que o domingo da palavra na nossa dioceses seja em cada ano o terceiro domingo do advento, o domingo da alegria”, disse o bispo diocesano, na homilia da Missa.

“Que desta iniciativa do domingo da palavra usufruam não só as comunidades como tais, mas também as comunidades de vida consagrada, as famílias, os grupos de reflexão paroquial, os movimentos de apostolado, todos os serviços eclesiais, cada pessoa, seja qual for a sua vida profissional”, referiu D. Antonino Dias.

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