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Castelo Branco: Os melhores do país em exposição na cidade

- 27/12/2017 - 12:23

A Fundação Serralves tem patente no Centro de Cultura Contemporânea a exposição "Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa". Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento e Paula Rego são alguns dos artistas presentes.

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Artistas como Paula Rego, Alberto Carneiro, Júlio Pomar, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento e António Sena, têm patente no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco desde o dia 19 de dezembro diversas obras na exposição “Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa”, da Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), à guarda do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

Na inauguração da exposição, Luís Correia, presidente da Câmara albicastrense, lembrou que, a par da apresentação da bienal Ilustrarte (realizada em Lisboa, num evento que decorrerá em abril em Castelo Branco, com representantes de 105 países), esta exposição de Serralves constitui um momento "importante para a cidade e para o concelho".

No entender do autarca, com "esta exposição é dado mais um passo na afirmação do Centro de Cultura Contemporânea e na relação com instituições de relevância nacional e internacional, como é o caso de Serralves. A área cultural do concelho já tem uma forte dimensão e é reconhecida. Através desta aposta estamos também a investir na política educativa do concelho e no turismo. A Fundação Serralves está com grande atratividade em termos internacionais e podermos ter aqui mais uma exposição sua é muito positivo".

Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração da Fundação Serralves, considera a exposição "tão importante como as que inauguramos na sede de Fundação. É uma mostra que integra uma coleção de obras da Secretaria de Estado da Cultura responsáveis pela criação da Fundação. São obras importantes que têm sido estudadas e preservadas. É uma boa oportunidade para nós contactarmos com a arte de 1960 a 1980".

A presidente de Serralves diz que "esta mostra insere-se na estratégia de levar exposições para fora das nossas portas e tentar estarmos mais próximos das pessoas. Fazemo-lo no estrangeiro, mas também em Portugal, em conjunto com as autarquias nossas fundadoras, como é o caso de Castelo Branco. Faz parte da nossa missão de serviço público, para estarmos mais perto das pessoas. Esta mostra tem outras valias associadas, como o serviço educativo".

Ana Pinho destacou ainda o "dinamismo da autarquia albicastrense. A relação com Serralves tem sido fantástica. O Centro de Cultura Contemporânea é um espaço extraordinário".

Recorde-se que Castelo Branco é Município Fundador da Fundação Serralves. Na inauguração foi referido que "a exposição representa, por um lado, os primórdios da constituição da Coleção de Serralves e, por outro, uma perspetiva muito singular sobre a arte produzida em Portugal entre as décadas de 1960-80. As obras escolhidas atestam os diversos níveis de diálogo e confluência formais que os artistas portugueses souberam estabelecer entre si e com o contexto internacional a partir do pós-guerra".

A mostra integra ainda obras de Manuel Baptista, Eduardo Batarda, René Bertholo, Joaquim Bravo, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, António Campos Rosado, José de Carvalho, Lourdes Castro, José Pedro Croft, António Dacosta, José de Guimarães, Fernando Lanhas, Álvaro Lapa, José Loureiro, Jorge Martins, Graça Morais, António Palolo, Joaquim Rodrigo, Manuel Rosa, , Nikias Skapinakis, e João Vieira.

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