Foto arquivo Reconquista
O Partido Comunista Português apresentou uma proposta durante a discussão do Orçamento do Estado para 2018 tendo em vista a eliminação das portagens em vias como a A23.
O partido considera que a introdução de portagens “foi muito prejudicial para a região interior”, dando como exemplo prático os 116 euros por mês que custa a deslocação diária entre a Covilhã e Castelo Branco, o que significa 20 por cento do salário médio pago na região.
“A redução de 15 por cento do valor das portagens não é suficiente. Se é verdade que a concretização da redução do valor das portagens resultou da luta das populações, também é verdade que a solução definitiva passa pela eliminação das portagens”, sustenta o PCP.
Tal como o Reconquista noticiou recentemente o ministro adjunto Pedro Siza Vieira admitiu rever as portagens mas não assumiu a sua extinção.
Também no Parlamento o PCP questionou por escrito o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre as “desigualdades” a que estão sujeitos os trabalhadores da Resistrela, a empresa que faz o tratamento do lixo em vários concelhos do norte do distrito e da Guarda, como o Fundão, Belmonte, Covilhã ou Penamacor.
Segundo o PCP há motoristas contratados para ganhar o salário mínimo que são transferidos sem qualquer aumento para funções de motoristas com máquinas pesadas ou especiais, que ganham mais de mil euros.