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Parlamento: PCP insiste na abolição de portagens na A23

Reconquista - 03/12/2017 - 14:56

O partido considera que a introdução de portagens “foi muito prejudicial para a região interior”.

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Foto arquivo Reconquista

O Partido Comunista Português apresentou uma proposta durante a discussão do Orçamento do Estado para 2018 tendo em vista a eliminação das portagens em vias como a A23.

O partido considera que a introdução de portagens “foi muito prejudicial para a região interior”, dando como exemplo prático os 116 euros por mês que custa a deslocação diária entre a Covilhã e Castelo Branco, o que significa 20 por cento do salário médio pago na região.

“A redução de 15 por cento do valor das portagens não é suficiente. Se é verdade que a concretização da redução do valor das portagens resultou da luta das populações, também é verdade que a solução definitiva passa pela eliminação das portagens”, sustenta o PCP.

Tal como o Reconquista noticiou recentemente o ministro adjunto Pedro Siza Vieira admitiu rever as portagens mas não assumiu a sua extinção.

Também no Parlamento o PCP questionou por escrito o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre as “desigualdades” a que estão sujeitos os trabalhadores da Resistrela, a empresa que faz o tratamento do lixo em vários concelhos do norte do distrito e da Guarda, como o Fundão, Belmonte, Covilhã ou Penamacor.

Segundo o PCP há motoristas contratados para ganhar o salário mínimo que são transferidos sem qualquer aumento para funções de motoristas com máquinas pesadas ou especiais, que ganham mais de mil euros.

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