Mudanças podem beneficiar quem circula na A23 mas nada ainda há de concreto. Foto arquivo Reconquista
O Governo admite rever as portagens para as empresas nas autoestradas do interior do país.
A hipótese foi deixada em aberto pelo novo ministro Adjunto Pedro Siza Vieira, na primeira audição na Assembleia da República, onde se discute atualmente o Orçamento do Estado para 2018.
O governante, citado pelo jornal Público, disse que “nenhum instrumento será descartado, nem a revisão das portagens nas vias rodoviárias do interior será descartada”.
O ministro que acompanha o trabalho de entidades como a Unidade de Missão para a Valorização do Interior, presidida pelo presidente da Assembleia Municipal de Proença-a-Nova João Paulo Catarino, definiu como prioridade a atração de empresas para o interior, que levou o Governo a convocar o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para o desenvolvimento de “ações de investimento estrangeiro dirigido ao interior”.
A deputada do socialista Hortense Martins elogiou a disponibilidade do Governo nestas matérias.
Em comunicado refere a abertura de Siza Vieira para alterações ao nível dos “incentivos fiscais” para empresas e pessoas, “deslocalização de serviços públicos” do litoral para o interior e a “revisão de portagens nas vias rodoviárias do interior”.
Hortense Martins realça que foi o PS e António Costa que promoveram uma descida das portagens em autoestradas como a A23 e a deputada reforçou a necessidade de que este processo de descida tem de continuar.
Os partidos da oposição são menos otimistas na análise e exigiram a Siza Vieira medidas concretas neste sentido.