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Projeto Homem: Dirigentes com penas suspensas

Reconquista - 19/06/2019 - 10:37

O padre José da Graça e ex-coordenador do Projeto Homem foi condenado a cinco anos de prisão pelos crimes de burla tributária, burla qualificada e falsificação de documentos, pena suspensa na sua execução por igual período.

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O padre José da Graça, presidente do Centro Social Interparoquial de Abrantes (CSIA), foi condenado a cinco anos de prisão pelos crimes de burla tributária, burla qualificada e falsificação de documentos, pena suspensa na sua execução por igual período. A notícia foi avançada por vários órgãos de comunicação social na quinta-feira, dia 13 de junho.

O Tribunal de Santarém deu como provados todos os factos constantes da acusação do Ministério Público (MP) em relação ao cónego, mas também a Pedro Moreira, ex-coordenador do Projeto Homem (que funciona em Abrantes, Ponte de Sor e Castelo Branco), que confessou o esquema às autoridades o que deu origem ao processo judicial, tendo este sido condenado a uma de pena dois anos e 10 meses de prisão, suspensa por igual período, enquanto o CSIA foi condenando ao pagamento de 70 mil euros, instituição que beneficiou de cerca de 199 mil euros “de comparticipações pagas indevidamente”, tendo por isso “devolvido ao Instituto de Segurança Social cerca de 133 mil euros”, segundo o coletivo.

A burla foi cometida no âmbito do Projeto Homem, valência do CSIA dedicada ao tratamento da toxicodependência, alcoolismo e à reabilitação social, no âmbito de dois protocolos firmados com os Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social, em que o CSIA recebia por cada utente que tinha a frequentar as valências do projeto. Mas José da Graça e Pedro Moreira “adulteraram as listagens nominais entre 2011 e 2013, preenchendo-as mensalmente com utentes ‘fantasma’ para receber mais verbas do Estado, colocando nas listagens pessoas que estavam presas, que abandonaram o projeto em fase precoce, que nunca chegaram a frequentar a valência, e ainda utentes com problemas de alcoolismo que eram dados como ‘toxicodependentes’ porque a comparticipação era maior”.

COMENTÁRIOS

Carlos Graça
à muito tempo atrás
Gostava de conhecer mais o projeto ao meio e o apoio que dá hoje em dia.