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Redentoristas: Centro Social assinalou 38 anos ao serviço da região

José Júlio Cruz - 18/01/2017 - 15:30

Começou numa sala por trás de uma igreja e hoje envolve cinco centenas de jovens quotidianamente. Projeto tem no padre José Sanches o rosto principal.

 

 

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O Centro Social Padres Redentoristas, de Castelo Branco, assinalou no passado domingo os seus 38 anos de existência. Uma festa bonita que começou com a celebração da eucaristia dominical na Igreja de Nossa Senhora de Fátima e que terminou com um lanche convívio na instituição e uma largada de balões nas imediações da mesma. Pelo meio ficou a realização de uma caminhada por algumas artérias da cidade albicastrense que envolveu alunos, professores, pais, responsáveis e colaboradores daquela popular instituição.

Lembrando que 38 anos não é apenas um número, mas um longo percurso, o principal responsável pela instituição, José Sanches (sacerdote) lembrou que aquele centro social engloba hoje o Colégio de Nossa Senhora do Rosário e a creche e infantário O Raposinho. "O centro não são as paredes, são as pessoas e sobretudo os bebés e crianças que o frequentam até ao 4º ano de escolaridade", referiu no início da celebração eucarística dominical que teve lugar na Igreja de Nossa Senhora de Fátima.

José Sanches recordou "o trabalho de muita gente que ao longo dos anos connosco colaborou, algumas das quais já falecidas", mas sublinhou que "são os pais, os professores e todos os restantes trabalhadores a força motriz da instituição".

"Há aqui pessoas que foram nossos alunos e que hoje são aqui professores", disse, acrescentando que "agradecemos a Deus tudo isto e a possibilidade de continuarmos a servir esta região de Castelo Branco, porque temos a consciência de que somos uma instituição muito querida nesta zona do país".

No decorrer da homilia que proferiu na eucaristia, José Sanches voltou a falar do centro social aniversariante, lembrando que a génese do mesmo "começou como uma pequena semente aqui atrás da Igreja, no salão, com 12 alunos na ocupação de tempos livres... e assim acabámos por fundar uma instituição que colaborasse com as famílias, ajudando a criar as crianças". Quando o ano letivo terminou já eram 72 as crianças que ali frequentavam os tempos livres.

O que, como sublinha o mesmo responsável, "nos obrigou a efetuar obras e a pensar no crescimento deste centro, primeiro para O Raposinho e mais tarde com a aquisição do Colégio de Nossa Senhora do Rosário". Hoje, realça José Sanches, "já trabalhamos aqui com 500 crianças, a que se somam 121 colaboradores, é de facto uma grande caminhada".

Como também fez questão de frisar, apesar de toda a felicidade deste percurso, "por vezes levantam-se algumas tempestades, mas nunca desanimamos, porque perfeito, perfeito só Deus é... temos defeitos mas nunca nos falta a boa vontade, sabemos o que queremos e o que estamos a fazer".

Quanto ao futuro, deixou claro que o objetivo é continuar a fazer crescer a instituição, sempre que possível, tornando-a cada vez mais eficiente.

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