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Retratos: Carta

JC - 15/02/2018 - 9:31

Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, decidiu escrever uma carta ao Governo da Nação Lusitana, sobre as preocupações que os associados da BR lhe transmitiram, na última Assembleia Geral. 
-”Já no passado fizemos o mesmo”, começa por explicar o responsável da BR. -”Na altura, junto do governo Laranjo/Populista de Lebre, criticámos a suspensão da barragem do Aflito, da não construção da nova cadeia do Burgo, da introdução de portagens na autoestrada do Burgo, da não construção da Via do 31 etc. Volvidos quatro anos, verificámos que tudo ficou na mesma!”, justificou.
-”Não é bem assim, agora os agentes caninos já podem ir almoçar fora, ao restaurante!”, justificou Godofredo, secretário geral da BR, que depressa recordou a história do papagaio Joló, que se encontrava à porta do restaurante do seu dono e que quando os clientes saiam dizia sempre: «Oh lambão, já pagaste?»”.
-”Foi aí que tudo começou, pois se um papagaio pode estar à entrada de um restaurante porque é que os outros animais não poderiam entrar. Vai daí, e como não havia mais nada de importante para se discutir, fez-se esta maravilhosa lei a que muitos dizem ser a lei da civilização. Porque assim já somos evoluídos. tão evoluídos que queremos tornar os nossos caninos e afins como humanos”, disse Jeremias.
-”Para essa lei houve tempo e ideias, mas para o resto não. Continuamos a pagar as portagens mais caras do velho continente; a barragem do Aflito foi definitivamente cancelada num anúncio épico do ministro dos Ambientes, como se o país não precisasse de barragens e de água; houve uma reconversão da rede de cadeias na Nação Lusitana com o Burgo, que até já tinha projetos e tudo, voltou a ficar a ver navios; e a Via do 31 deixou de ser prioritária, apesar das insistências de Líder, presidente do Burgo”, disse Evaristo, do Conselho Fiscal da BR.
-”Foi precisamente isso que escrevemos na carta”, referiu Jeremias, que ainda assim e apesar da influência que a Brigada do Reumático tem na Kapital, não vê grandes alterações na navegação. -”E o pior é que quando falam de nós é só para dizer o que de mau aqui se passa, haja paciência”, concluiu o presidente da Brigada.

 

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