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Retratos: Molhenga

JC - 25/05/2017 - 10:53

Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, decidiu criar na associação a que preside vai para muitos anos, uma secção para tratar dos crimes de violência caseira e outros que tais. -”Hoje em dia é crime público quando há porrada dentro de casa. Por norma são as damas as que mais sofrem, assim como as crianças”, começou por referir o líder da BR, para quem a Brigada deve tomar uma posição proactiva sobre o assunto. -”Se tivermos conhecimento de situações dessas devemos comunicar aos senhores do tribunal”, justificou.
-”Mas o que é que te deu agora para estares preocupado com este tipo de situações?”, questionou Godofredo, que no passado teve que intervir numa situação em que, por que sim e por que não, havia «molhenga» na casa da vizinha, um casal distinto, mas que de vez em quando...
-”Não é só de agora, Sempre me preocupei, mas como recentemente saiu uma nova legislação em que os animais de estimação ganham estatuto de pessoas, achei por bem voltar a chamar a atenção para um tema, que muitas vezes passa em silêncio e sofrimento, e que nem na educação para a cidadania é lecionada”, explicou Jeremias.
-”De facto é uma questão que dá que pensar. Os números das forças policiais revelam bem o que se passa. O problema é que muitos dos casos não chegam lá, pelo que a Brigada do Reumático deve fazer o seu papel cívico e estar atenta”, justificou Evaristo, do Conselho Fiscal da BR.
A conversa corria em tom sério na esplanada do Café Beiral, mas depressa foi dar a outros caminhos, como o futebol e a taça que a seleção Lusitana ganhou no Europeu. -”Foi um bom momento em que todos os burguenses puderam estar presentes e tirar uma fotografia”, disse Godofredo, entusiasmado com o penalti que marcou, regozijando-se por a conversa não ir dar à política...

 

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