Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Retratos: Tropa

JC - 12/04/2018 - 9:56

Jeremias, presidente da Brigada do Reumático, não quis faltar à festa militar que se fez no Burgo e que marcou a partida de um contingente lusitano para além fronteiras. - “Foi bonito ver de novo os militares na nossa terra”, começou por referir o responsável máximo da BR, que ainda hoje dorme revoltado com a decisão do Estado Lusitano em encerrar, vai para cerca de 30 anos, o último dos quartéis da Villa.
- “Por aqui passavam, anualmente, milhares e milhares de jovens. Muitos acabaram por cá ficar. Mas a política geoestratégica da Nação Lusitana fez com que nos fechassem o quartel!”, acrescentou o presidente da BR, durante o desfile que ocorreu no centro cívico do Burgo.
- “Foi uma questão de coesão territorial”, argumentou, de forma irónica, Godofredo, Secretário geral da BR.
- “Foi mais uma justiça que fizeram para com o Burgo. É que além de nos levarem a tropa, transformaram o quartel em prisão, e depois quando já estava tudo acordado para o Convento voltar para os burguenses, impediram a construção da nova cadeia”, disse Evaristo, do Conselho Fiscal da Brigada. - “Ou seja, nem fizeram, nem deixaram fazer”, reforçou.
- “Agora, de vez em quando cá temos nós a tropa. E já que não podemos ter o quartel de novo a funcionar, ao menos que tenhamos os dias da Força Aérea, do Exército ou exercícios como este. Mas o que nós queríamos é que esses serviços regressassem”, acrescentou Godofredo.
- “Nem que criassem aqui uma força especial. Nós agora até temos uma aeródromo de primeira água, capaz de acolher muitas iniciativas e contingentes”, justificou Jeremias, para quem o problema é que na Kapital sempre “andaram a mangar com a tropa..., quer dizer com a nossa tropa...”.

JC

COMENTÁRIOS