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Santa Águeda: Quercus exige revisão do plano de ordenamento

Reconquista - 10/06/2018 - 9:17

A Quercus de Castelo Branco diz que o plano de ordenamento da barragem em vigor desde 2005 “devia ter sido revisto em 2015”.

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Poluição na barragem preocupa a associação. Foto arquivo Reconquista

 

A Quercus vai exigir junto do Ministério do Ambiente a revisão “urgente” do plano de ordenamento da albufeira de Santa Águeda, no concelho de Castelo Branco.

A intenção foi anunciada pela associação ambientalista no balanço recente da campanha “12 meses/12 iniciativas”, que tem como objetivo chamar a atenção para 12 problemas ambientais “que ocorrem em território nacional e para os quais urge encontrar soluções”.

O mês de maio foi dedicado à gestão dos recursos hídricos.

A Quercus de castelo Branco diz que o plano de ordenamento em vigor desde 2005 “devia ter sido revisto em 2015” e insiste que a albufeira que abastece de água o concelho de Castelo Branco está a ser alvo de ilegalidades.

“A Quercus vai continuar a acompanhar este processo e exigir que as autoridades façam cumprir a lei, e salvaguardem os interesses públicos de proteção ambiental e de saúde pública desta área de grande sensibilidade ecológica e importância estratégica”, escreve em comunicado.

A associação recorda que no início de maio confirmou no local “a presença de peixes mortos e a aplicação ilegal de pesticidas, a presença de gado e viaturas na zona reservada da albufeira”, com a água a apresentar “uma alteração significativa das suas características de cor e cheiro indiciando contaminação e eutrofização da albufeira”.

Tal como o Reconquista noticiou a Agência Portuguesa do Ambiente descartou a hipótese de contaminação com pesticidas, apontando como origem uma “descarga pontual indevida de um efluente com características similares às águas residuais domésticas".

A associação ambientalista insiste que as intervenções realizadas em redor da barragem “violavam diversa legislação nomeadamente o Plano de Ordenamento da albufeira, em vigor desde Junho de 2005, e punham em causa a elevada sensibilidade ecológica do local que abastece a região sul do distrito de Castelo Branco com água potável”.

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