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Gás de botija: novas medidas para regular este mercado

Selectra - 04/05/2017 - 15:40

Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado da Energia, toca em vários pontos relativos ao mercado de energia, visando sempre o interesse público, defendendo os consumidores e a economia nacional. 

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Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado da Energia, em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, toca em vários pontos relativos ao mercado de energia, visando sempre o interesse público, defendendo os consumidores e a economia nacional.

Foram tomadas algumas medidas em relação ao mercado das energias, nomeadamente:  
O setor do gás engarrafado vai passar a ser controlado pela Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE), que neste momento já administra a eletricidade e o gás natural, sendo uma mais valia, tendo em conta a abertura do mercado para a concorrência, no qual já existe uma empresa interessada em se estabelecer em Portugal, a partir de setembro deste ano.  
Em relação à tarifa social para a bilha de gás, tema discutido anteriormente, o secretário de Estado de Energia comenta que é uma solução pouco razoável, uma vez que, normalmente quem paga os valores da tarifa social são os produtores de gás.

No entanto, em Portugal, não existem produtores desta energia, então, consequentemente, esta diferença de valores seria paga pelos restantes consumidores que não usufruem da tarifa social, o que não seria uma medida justa para os mesmos.  

O governo lançou uma medida, em agosto de 2015, para que fosse reembolsado, individualmente, a cada consumidor, o valor equivalente ao gás que fica no fundo das botijas.

Esta medida foi confirmada; no entanto, este desconto vai ser calculado no final de cada ciclo de vendas e não em cada compra individual, pois não é exequível que, em cada um dos milhares de postos, exista uma balança própria para fazer esta pesagem.

E, ainda, também sentem preocupação com as questões de burlas e de segurança, já que o consumidor poderia injetar algum líquido para o interior da bilha, para aumentar o peso da mesma.  

Havendo 6 centros de enchimento de garrafas em Portugal, o objetivo é que se possa fazer uma média, que é estabelecida a nível nacional, e que haja uma recuperação do preço no próximo ciclo dos preços do gás de garrafa, ou seja, nas próximas atualizações de preços ir-seia fazer um desconto, tendo em conta a percentagem adquirida pela média das pesagens.

Não é uma medida fácil para ser executada, no entanto espera-se que a ERSE tenha uma forte presença regulatória neste mercado.

 Carlos Afonso Sobral, responsável da Selectra Portugal, companhia comparadora de tarifas de energias no mercado livre, comenta o assunto: “Estas são algumas das medidas que vêm lutar contra a subida de preços no gás engarrafado, pois em Portugal o valor do mesmo representa o dobro de euros em comparação com Espanha. Com o aumento das zonas cobertas pela energia de gás natural, as vendas do gás engarrafado vão diminuindo, o que faz com que o preço do mesmo aumente ainda mais, prejudicando o consumidor, que não tem alternativa de escolha.”. 

Tendo em conta a observação do responsável da Selectra, os portugueses abastecidos por gás natural têm uma maior poupança, em comparação aos consumidores de gás de botija, devido a vários pontos: o custo do m3 é mais baixo, não existem desperdícios, o que faz com que o cliente apenas pague aquilo que consome e existe um menor risco de fugas de gás ou problemas semelhantes na instalação.

Em caso de dúvidas, opte sempre pelo gás natural. 

O Espaço Selectra é uma parceria entre o Reconquista e a Selectra, o comparador online de luz e gás natural. Saiba mais aqui

 

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