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Acontecimentos: Um herói desconhecido

Gil Reis - 28/04/2016 - 9:12

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1946  10 de fevereiro
Neste número, “Reconquista” transcrevia um enxerto duma crónica do jornalista, Ferreira da Costa, inserta no jornal “O Século”, onde se noticiava que “o tenente António de Oliveira Liberato, beirão, nascido em Cebolais de Cima, é uma glória do Exército Português. Não houve martírio, sacrifício, vexame ou sofrimento, que os miseráveis dos japoneses não tivessem infligido ao glorioso oficial do Exército Português. Parece incrível a descrição dos horrores e atrocidades por que passou este oficial português, desde o dia 9 de abril de 1944 a 28 de agosto de 1945. ‘Só Deus sabe o que sofri àqueles bárbaros e facínoras japoneses’, desabafa o tenente Oliveira Liberato”.

1956 1 de março
Nesta edição “Reconquista” registava que em Escalos de Baixo, reinava grande regozijo, por ter sido aprovada, nas instâncias superiores, autorização para ser edificado, naquela freguesia, um edifício escolar, tipo urbano, ao abrigo do Plano dos Centenários, para as crianças do sexo feminino.  O terreno onde ficou implantado aquela estrutura arquitetónica, era propriedade de João Trigueiros de Aragão.
- Também, na vila de Oleiros, teve trânsito em julgado do processo de expropriação de um terreno em A. De Moço, para ali ser construído um edifício escolar, para as crianças daquela povoação, da freguesia de Cambas.

1966 10 de abril 
Neste jornal “Reconquista” fazia alarde do contentamento que se observava, entre os moradores da freguesia de Tinalhas, por estarem a observar o adiantado estado em que decorriam os trabalhos de abertura de valas e instalação de canalizações, para abastecimento de água àquela freguesia, que tão martirizada era, em todos os estios, por carência da linfa pura e cristalina. Os depósitos aquíferos, estavam quase concluídos.

1976  19 de março
Nesta data “Reconquista” noticiava que haviam sido inauguradas as redes de telefones automáticos de Oleiros, Álvaro, Estreito e Madeirã.

1986   11 de abril
Neste número, “Reconquista” publicava uma extensa reportagem sobre o que tinha sido a I Exposição/Concurso de ovinos e caprinos, realizada pela Ovibeira, nas cercanias de Castelo Branco.

1996   15 de março
“Reconquista” tornava público, nesta edição, que a autarquia albicastrense, havia reunido com os empresários do setor de lanifícios da indústria de Cebolais de Cima e do Retaxo, a fim de ser estudado e elaborado um minucioso e elucidativo dossier, sobre o estado grave, em que se encontrava a indústria de lanifícios em Cebolais de Cima, nomeadamente, o setor dos cardados, documento este que viria a ser entregue ao secretário de Estado da Indústria, Augusto Mateus, no sentido de virem a ser tomadas medidas e previdências, para minimizar ou resolver esta aflitiva situação, sugerindo-se conceder fundos monetários para o pagamento dos salários em atraso e recuperar a débil situação financeira, em que já se encontravam certas unidades fabris. Alguém disse nessa ocasião: “Não demorem na resolução; caso contrário darão uma injeção a quem já está morto”. Foi o início do fim duma pujante, próspera e rentável indústria de lanifícios, no Sul do distrito de Castelo Branco.

2006  17 de março
“Reconquista”, nesta data, fazia eco dum caso raro, passado em Castelo Branco. Um médico ucraniano, encontrou refúgio em Castelo Branco, na Santa Casa da Misericórdia, onde se sujeitou a ser trabalhador dos serviços gerais, exercendo as atividades laborais de jardineiro, agricultor, cortador de relva. Simultaneamente, aprendeu a ler, falar e a escrever português. De imediato, conseguiu obter, da Ordem dos Médicos, a necessária certificação das suas habilitações clínicas e o reconhecimento da sua capacidade profissional, para exercer medicina. Subsequentemente estagiou no Hospital amato Lusitano e hoje é o médico Volodymyr Truba, que exerce clínica no Centro de Saúde de Castelo Branco e em Alcains, com muita proficiência e reconhecido desvelo.

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