Amato Lusitano: Liga dos Amigos forma voluntários hospitalares

Reconquista - 12/11/2023 - 8:36

Curso que decorreu ao longo de três dias abordou as emoções, a relação com os doentes e até a segurança contra incêndios.

Hospital recebeu formação. Foto LAHAL

A Liga dos Amigos do Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco, promoveu um curso de três dias para formação dos voluntários hospitalares. Fátima Santos, a presidente deste projeto de voluntariado iniciado em maio de 1996, disse na abertura do curso, que cumpre 19 edições, que a formação básica do voluntário “é o passo mais importante do processo de preparação das pessoas para as tarefas que irão assumir”.

“No setor da saúde todos temos consciência do importante papel do voluntariado. A presença de um voluntário nos corredores do hospital é fundamental para a sensação de segurança e estabilidade dos doentes que, por vezes precisam apenas de uma mão amiga para indicar o caminho”, afirmou a dirigente. Este exército da bata amarela ajuda a liga a cumprir a sua missão, que passa pela colaboração com o conselho de administração em iniciativas “que projetem a imagem do hospital e beneficiem os doentes”.

Fátima Santos recordou também que tem sido articulada com a administração a aquisição de equipamentos para benefício dos doentes e está-se a trabalhar na promoção e dinamização do voluntariado, como é o exemplo a formação inicial e contínua “com vista ao desenvolvimento de um trabalho de qualidade junto dos utentes”.

A formação começou com cursos sobre como gerir emoções e o relacionamento interpessoal e o segundo dia foi direcionado ao ser voluntário na saúde, com a abordagem ao papel do voluntário em ambiente hospitalar.

O último dia foi dedicado à segurança contra incêndios em edifícios, à confidencialidade e privacidade na relação com os doentes (incluindo o sigilo profissional) e às boas práticas de controlo das infeções hospitalares.

O curso terminou com uma visita ao hospital, em que os recém-formados foram apresentados aos respetivos orientadores de estágio. A organização contou com a ajuda de médicos, enfermeiros e do padre Nuno Folgado.

Os voluntários desempenham funções como a distribuição gratuita de alimentos aos utentes em espera, visitam doentes em internamento, apoiam na hora das refeições aqueles que têm dificuldades em comer sozinhos, oferecem artigos de higiene pessoal aos doentes mais carenciados ou acompanham os doentes aos locais de tratamento ou de exames.