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Amigos da Casa de António Salvado é nova associação na cidade

- 08/10/2020 - 8:27

A associação “Amigos da Casa de António Salvado” acaba de ser criada em Castelo Branco. Os sócios fundadores reuniram-se e aprovaram a proposta de estatutos de uma coletividade que pretende dinamizar a cultura em torno de um dos maiores poetas albicastrenses.
 

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A associação “Amigos da Casa de António Salvado” acaba de ser criada em Castelo Branco, após uma reunião de sócios fundadores que entre si aprovaram a proposta de estatutos e a sua constituição oficial. A nova coletividade não tens fins lucrativos e é de interesse público.
De acordo com a proposta de estatutos, a que o Reconquista teve acesso, a associação pretende contribuir, apoiar e colaborar com a Casa de António Salvado (imóvel onde o poeta nasceu, situado na Rua D’Ega nos números 38 e 40, cedido pelo próprio à Câmara de Castelo Branco) na realização, desenvolvimento e divulgação dos seus programas e afins”. Para além disso, pretende “prolongar no exterior a sua ação cultural; promover o enriquecimento do seu património; desenvolver atividades próprias, estudos e publicações que divulgeum as suas atividades e património, assim como cooperar com outras instituições”.
Nesta primeira reunião de sócios fundadores, realizada no passado dia 1 de outubro, na Universidade Sénior Albicastrense, presidiram à mesa José Pires, Maria de Lurdes Barata e Costa Alves. O próximo passo será o registo da associação.
António Salvado também participou na reunião e mostrou-se satisfeito, relemebrando aquilo que já tinha afirmado aquando da escritura de doação da casa à Câmara, em fevereiro deste ano ano. O poeta sublinhou que o objetivo é que o município recupere a casa para ali instalar um espaço cultural dedicado ao poeta que inclua uma biblioteca infantil, uma sala de conferências e uma área dedicada ao seu espólio pessoal.
O poeta gostaria que “no rés-do-chão do espaço surgisse uma biblioteca infantil destinada aos meninos destas ruas que eu pisei durante muitos anos. No primeiro andar teremos a minha biblioteca de poesia e de arte, música e museologia. É um espaço onde cabem 50 ou 60 pessoas que pode ser utilizado para a realização de encontros nacionais e internacionais, para convívio, teatro ou cinema, por exemplo. No forro poderá ser instalado o arquivo com o meu espólio de cartas e recortes de jornais, sobre a minha vida profissional e literária”.
Maria Adelaide Salvado, esposa de António Salvado, considera que depois requalificada a casa pode “ser um polo dinamizador”. A investigadora reforça a ideia de António Salvado no que respeita “à biblioteca, a qual pode ser importante para gerar hábitos de leitura nas crianças e jovens”.
Nessa altura, o então presidente da autarquia, Luís Correia, mostrou-se honrado e satisfeito pela atenção que o poeta António Salvado teve para com a cidade, ao doar a casa onde nasceu. “Ali iremos colocar o espólio de António Salvado, valorizando aquilo que é a sua obra. O município de Castelo Branco saberá honrar esta obra que muito diz à história e cultura do concelho”.

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